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# Capitalístico:
adj. (adjetivo)
Pertencente ou relativo ao capitalismo.
(capitalista+ico)
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(… escrito em 22/11/2007)
Eu prefiro não saber da sua origem;
E também não faz sentido,
Saber algo sobre sua família;
Nem mesmo para que time você torce…
Ou pra que diabos, tanto finge.
Não quero saber a real cor de seu cabelo,
Se a natureza lhe deu seu belo par de seios,
Se o vento sempre sopra a seu favor...
Ou se, ao tirar toda essa casca,
O interior que sobra é muito feio.
E que seja, como for...
Já banalizaram o amor,
Apunhalaram a moral,
Sexo é falta de pudor...
Relacionamento heterossexual...
Amar já é quase antinatural...
A moda fere, aniquila e mata,
A mídia rasga a cultura...
Sua voz, ela cala...
Pobres cabeças vazias!
Marionetes rumo ao calabouço,
Onde reina a insanidade
E o falso vive solto...
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Aldravia...
Uma composição poética minimalista, completa em ideia e incompleta em palavras, provocando diversas interpretações... uma espécie de subliminaridade que incita o leitor à divagação de pensamento...
Ando preocupado...
Ainda nem morri... mas minha mente anda jogada no Malebolge... rapaz, quanto peso nas palavras que me saem...
Vou ali ler "O Livro dos Abraços", de Galeano, antes que as cinzas me cubram... há! há! há!
Na verdade, não calculo o peso das palavras... Pesa-as quem as recebe... E fere, assusta, entristece... repele.
Falo flores e são ouvidas pedras...
As pessoas complicam.
Palavras são nada mais que palavras...
As letras não tem peso ou medida, não tem cor e não são quentes ou gélidas, não tem arestas, sequer pontas que nos ferem...
Palavra é combustível que queima em sua mente, que alimenta o entendimento à sua maneira... posso dizer-lhe palavras sutis e ofendê-lo, um elogio e magoá-lo, ou palavras rudes e tirar-lhe risos...
As palavras não têm peso... Sua mente, sim, designa-lhes o peso, teor... e até mesmo - e infelizmente - o significado que lhe convir...
Palavra é ácido na mente dos desatinados.
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"Después de lo que he vivido, prefiero olvidar".
Na vida, cumpro meu papel... tento pesquisar e alertar as pessoas...
Infelizmente, poucos prestam atenção...
Mas fazer o que, não é?
Assim é o ser humano.
E quem seria eu, afinal?
Por fim...
A intoxicação de cada um é livre, pessoal e intransferível...
Portanto...
Fiquem à vontade.
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Vivemos a era das Fake News... esta terminologia “nova” não tem nada de novo; no entanto, a tecnologia de informação, a rapidez das veiculações, faz destas uma grande arma de controle e subjugação do povo.
O aforismo de que o jornalismo tradicional – e até mesmo a ciência – estaria “contra o povo” é mecanismo de subjugação popular já há muito conhecido. Que as grandes redes atendem aos seus e aos interesses de seus patrocinadores ou parceiros, não é novidade alguma; mas daí a dizer que “mentem descaradamente” ou “atacam x ou y” ou que “não deixam o presidente governar”, já é uma grande falácia, típica de sistemas ditatoriais... Estaríamos, nós, presenciando – inconscientes e submissos – um novo Sistema de Absolutismo, uma nova forma de ditadura? Só o tempo dirá...
Circulam, na internet, dezenas de textos, áudios e vídeos – inclusive, partindo de médicos e outros profissionais ligados à saúde, assim como houve com outras substâncias – afirmando que a Vitamina D (Vit D) seria um “poderoso antídoto”, uma arma contra a Covid-19 e outras viroses, alegando que “a chance de morrer pelo novo Coronavírus, para quem tem altos níveis da vitamina D, é praticamente zero”. Isto é um desserviço, uma perfídia à saúde pública. Muitos equívocos e falhas de interpretação, falta de pesquisas mais aprofundadas ou de maior amplitude de dados, levam a erros factuais, muito comuns na ciência. Parece uma incongruência, no entanto, há muito disso no meio científico, onde uma descoberta ou teoria passa a ser preceito de base para outros trabalhos, fato pelo qual muitas descobertas científicas surgem do acaso ou decorrentes de resultados imprevistos ou inesperados de outras pesquisas.
Vitamina D (25OHD) é um pró-hormônio que atua como importante regulador do metabolismo ósseo. É produzida pelos rins e controla a concentração de cálcio no sangue. Pesquisas sugerem sua relação metabólica com diversas reações orgânicas, muitas delas relacionadas ao sistema imunológico. No entanto, até o momento não é possível comprovar a relação causa e efeito. Resultados satisfatórios, obtidos em centros de pesquisas, são parâmetros “in vitro” ou “suposições”, conjecturas resultantes de metanálises, muitas destas, frágeis em embasamento ou variabilidade de dados.
Durante a pandemia, muitas pesquisas se voltaram para o questionamento da viabilidade e funcionalidade do uso de altas doses de Vit D para o controle das infecções ou inflamações causadas pelo Coronavírus (Sars-Cov-2) e se haveria alguma relação entre a gravidade da Covid-19 e os níveis séricos desta vitamina em “pacientes hospitalizados”.
Um estudo publicado no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM – Oxford University) foi amplamente divulgado na internet; no entanto, trata-se de um estudo retrospectivo de caso-controle, ou seja, são dados coletados de pacientes já hospitalizados e não se sabe exatamente o que se tinha antes: quais os níveis séricos desta vitamina e quais as reais relações que levaram ou não ao quadro destes pacientes.
Os dados apresentados neste trabalho devem ser avaliados com cautela, já que a relação da Vit D em quadros inflamatórios podem resultar de duas hipóteses; uma de que a inflamação reduz a concentração de Vit D, e outra de que, ao contrário, o aumento do nível de Vit D reduz o processo inflamatório. E nada, até então, foi comprovado.
O próprio trabalho em questão deixa bem claro (algo propositadamente ignorado pelos médicos que difundiram a ideia do uso desta vitamina) que não encontraram “nenhuma relação entre as concentrações de Vitamina D ou deficiência de vitamina e a gravidade da doença”.
Várias limitações fragilizam os resultados deste trabalho. Não que seja uma pesquisa pouco importante, pois abre portas para novos trabalhos, mas a começar pelo fato de ser um estudo observacional, que não permite estabelecer se a Vit D é um biomarcador de exposição ou de efeito sobre a doença. Além disso, a pesquisa foi realizada em um único centro de saúde espanhol e os dados não podem ser generalizados.
Este estudo não esclarece a relação real da deficiência da Vit D com a questão inflamatória, até porque a coleta dos níveis séricos desta vitamina foi feita quando o paciente já estava em pleno estado inflamatório, não tendo sido disponibilizada a vitamina D basal, anterior ao quadro; e mostra também que as concentrações em pacientes com Covid-19 que estavam suplementando Vit D foi menor do que o esperado, apoiando seu comportamento como um reagente de fase aguda negativo (aquele em que a inflamação reduz sua concentração). Outro detalhe importante que fragiliza as informações deste trabalho é o fato de que o número de pacientes que tomavam suplementos de Vit D é muito pequeno para tirar conclusões sólidas para a evolução dos casos clínicos; foram apenas 19 pacientes.
O consumo indiscriminado de Vit D que leve ao excesso a nível sérico (vale lembrar que, em suplementos farmacêuticos, trata-se de uma substância sintética), pode causar sérios problemas de saúde, dentre eles: aumento de reabsorção óssea, altos níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia), insuficiência renal, crises convulsivas e – por mais improvável que possa parecer – levar à morte.
Nunca podemos confundir ações de substâncias naturais, no metabolismo, com a ação de substâncias sintéticas. Não é a a mesma coisa!
A produção natural de Vit D pelo organismo se dá pela ativação a partir da exposição ao Sol (raios ultravioletas do Tipo B – UVB). Um dos riscos da suplementação artificial é que a Vit D não é eliminada pelo corpo, quando em excesso. É uma substância lipossolúvel e, por este motivo, acumula-se no organismo, podendo chegar a níveis críticos e altamente perigosos. Portanto, muito cuidado com as mensagens que recebe em seu smartphone... E nunca repasse informações, sem antes checá-las.
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As cicatrizes deixadas por 2020 são inalteráveis máculas gravadas na história...
Tempos difíceis, é o que vivemos...
Fomos jogados em algum capítulo da Comédia de Dante; atravessamos o Aqueronte a nado e distribuímos tapas nas caras de Cérbero... e ainda chamaram-no de vira-lata...
Bastava-nos uma doença... mas a ignorância, as mentiras, a estupidez politiqueira, a verdadeira sandice de uma paixão doentia e facciosa, um fanatismo que ultrapassara as fronteiras da idolatria banal e migrara da política à farmacêutica com a mesma intensidade e insanidade, o “anetismo” sórdido, jogou-nos contra as muralhas de fogo de Dite...
O ano foi um pandemônio inimaginável e, com certeza, suas consequências farão-nos andar, por muito tempo, por sobre poças de sangue, entre prantos e o ranger de dentes dos desesperados...
Em 31 de dezembro, a data finda, mas o “ano” mal começou.
Não consigo – simplesmente – desejar, da boca pra fora, um Feliz Ano Novo... sei que é ilusão. Mas, confesso, a hesitação invade meu ser. A Felicidade pode ser ambígua, mesmo que piegas, mesmo que inocente...
A candura da felicidade, do amor verdadeiro, da esperança por dias melhores, mesmo que pensemos ser banal ou a futilidade dos sentimentos humanos... Ah, com certeza, é melhor que a desesperança, que o desengano ou o apego aos infortúnios que o invisível, aliado à – visivelmente – despreparada governança, submeteu-nos neste ano que se finda...
A Virada de Ano é somente um marco neste tempo imaginário que seguimos...
A esperança talvez não traga a cura para mal algum, mas leva-nos à Paz necessária para enfrentarmos os demônios que nos cercam...
Desejo Paz, para que a harmonia interior traga-nos discernimento para que possamos decidir e agir com acuidade frente a todo mal, mesmo os que se fazem passar por benevolentes.
Acreditem... Não precisamos de nada e de ninguém acima de nós... Precisamos que estejam ao nosso lado...
Que venha 2021...
A Arte é alheia ao tempo... a Arte não foi, ela é...
Alguém, em uma conversa, lembrou da obra "A Fonte", de Duchamp... Logo, veio-me à mente a banda paulistana dos anos 80, cuja capa de seu disco faz referência à obra.
"Akira S & As Garotas Que Erraram"...
Estes usaram do mesmo conceito "subversivo", na concepção de uma obra inovadora na música brasileira.
Com letras inusitadas e de certa complexidade, um tanto desconfortáveis - por tirar-nos do elo comum -, usa do baixo elétrico como base de concepção, cuja força, calcada em timbres e texturas precursoras de um conceito às avessas, um tanto "antiguitarrístico", propele sons em "perfeita" contramão, atropelados por um vocal visceralmente desesperado, desconexo e estridente, grunhindo belamente - como se isso fosse possível - coisas do tipo: "o meu amor serrano desceu pelo cano/o meu amor praieiro dançou, salvo engano"... ou: "você dirige o automóvel, eu lhe dirijo argumentos"...
Letras fortes, despretensiosas e poeticamente lindas.
O disco é um marco quase "desconhecido" na música brasileira.
A capa, de incomum criatividade, com texturas e materiais distintos, entre plástico e papel, faz desta própria uma perfeita poesia textural, como se as digitais fossem olhos, como se um cego usasse dos dedos, do tato, e lesse um lindo poema em braile.
Akira S & As Garotas Que Erraram não é um prato de arroz com feijão e ovo frito, que você mastiga e engole rapidamente...
Apreciar a arte exige um paladar apurado...
Digerir a arte - indigesta, para muitos - exige tempo...
Akira S & As Garotas Que Erraram é arte, na sua mais pura essência...
Mas... "Você diz a verdade quando mente"...
E "Engano/ seguido de enganos/ seguidos de planos/ que referendam os enganos/ Lato sensu"...
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(08/10/2019)
Os melhores nunca estão e nunca estarão em destaque nas grandes prateleiras da cultura universal... A não ser que estejam à venda. E a arte feita para estar à venda não é arte, é produto.
Muitos dos grandes morrem e morrerão no mais completo anonimato.
A arte é alma exposta...
A arte não é matéria-prima dialetalmente e sistematicamente manipulada para agradar.
Augusto dos Anjos foi ignorado e morreu no anonimato. Muitos não sabem quem é Robert Fulghum ou quem foi Vladimir Voinovich... e tantos outros, ainda mais esquecidos... por certo, nunca saberão...
E é assim... A arte desvirtua... A vida perde.
E assim é na literatura, na música e em tudo, em todo o resto... Aquilo que está muito exposto, geralmente não é arte... É produto.
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“Grandes espíritos sempre encontraram violenta oposição de mentes medíocres” (Albert Einstein).
Quando começamos a ter acesso à internet, lá pelos anos 80 ou 90, pensei que o mundo evoluiria muito rápido, quase uma utopia tecnológica, que hoje vemos… “deu ruim!”.
As pessoas ainda não se deram conta de que mesmo a mentira (“fake news”) mais “inocente”, sendo disseminada pela “rede”, causa sérios problemas para a humanidade. Primeiro, temos que ter a clara convicção de que não há mentira inocente. Toda mentira confunde, gera um raciocínio equivocado sobre outros temas (relacionados ou não) e abre as portas para a “doutrinação”. É como a música… Há uns dias falava com alguém sobre esta questão… A música tem um alto poder de “fixação psíquica”… e nunca tivemos uma qualidade tão ruim, com letras tão vazias e às avessas do que deveria ser a cultura popular… O mundo está imbecilizando… é triste, mas é real. E não se enganem, não há nada de “inocente” na música. Esta é o maior mecanismo de manipulação psíquica do mundo. Tanto que sabemos ser muito usada nas escolinhas, no processo de alfabetização e aprendizado. A música fixa uma ideia em sua mente, muitas vezes de forma definitiva e irretocável.
Temos que estar atentos para não sermos manipulados. Todo esse lixo que nos empurram como sendo a verdadeira cultura popular, é a mais pura manipulação da psique humana.
Através da “mente fraca”, isenta de uma maior capacidade de discernimento, vende-se o que quer, convence e manipula quem quiser.
Raros estão alheios a isto. A maioria do povo, em todo o mundo, está entregue à maré manipulativa, totalmente ou parcialmente. Alguns seguem feitos zumbis, seguindo a tudo que é “moda”; outros, parcialmente, seguem algumas tendências, que afaga seu ego…
É difícil encontrar a verdadeira felicidade em meio a tanta estupidez.
“A felicidade em pessoas inteligentes é das coisas mais raras que eu conheço”, disse Hemingway.
Pensar excessivamente é uma das desvantagens mais difíceis de gerenciar em uma sociedade alienada. E não há perspectivas de melhora; tudo tende a piorar. Pareço pessimista, mas não há – infelizmente – nenhuma expectativa científica para sairmos tão facilmente deste círculo vicioso, onde a “mentirinha inocente” abre as portas às grandes mentiras.
Estamos aprisionados à evolução tecnológica.
Quando assistíamos àqueles filmes de ficção científica, em que as máquinas dominavam e escravizavam a raça humana, aparentemente tão longe de nossa realidade, jamais imaginaríamos que seria assim, tão “simples” e imperceptível.
Ando cansado de desmentir informações falsas em redes sociais e mesmo em conversas no dia a dia. As pessoas, em geral, não têm mais a menor capacidade cognitiva para diferenciar possíveis verdades de verdadeiras mentiras, mesmo sendo tão escancaradas e óbvias.
James Fynn, em 1982, ao apresentar sua teoria sobre o avanço do nível de quociente de inteligência, dos filhos sobre seus pais, jamais poderia ter previsto uma reversão tão grande, em tão pouco tempo.
O risco dessa submissão inconsciente é a entrega ao erro.
A maioria das pessoas não gosta de ter suas crenças ignoradas, confrontadas, ou que se prove o erro de seu raciocínio ou escolha. É surpreendente a rapidez com que as pessoas levam as coisas para o lado pessoal e tornam uma simples conversa, uma disputa de egos.
Ando desanimado com a raça humana…
A que ponto chegamos (???)…
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Lamento, mas seus ideais estão andando em círculo... no limbo da razão...
Isso não tem muito a ver com votar… tem a ver com questões éticas, morais, com a percepção de um erro que não fora definido nas urnas, principalmente em um segundo turno, no dia em que tivera que tomar uma decisão entre A ou B...
A candidatura deste vermezinho inapto que nos preside teve início muito antes (não, eu não respeito a quem não respeita a mim e a meu próximo)... lá por volta de 2015, no início do processo de impeachment... Ali começou essa psicose que vemos hoje... ali começou essa balbúrdia, digna de torcida de futebol, um verdadeiro hooliganismo... diga-se de passagem, de bem pouca circunspecção... ou de nenhuma sensatez...
Levado a ritmo de brincadeira – coisa inaceitável no âmbito político, onde uma brincadeirinha, aparentemente infantil, pode trazer-nos sérias consequências... que é o que vemos hoje, pois, com quase certeza, teremos 16 anos deste achatamento da cultura brasileira, 16 anos de desprezo popular – esta panaceia vergonhosa colocou o país na chafurda política mundial.
Votar é obrigatório, uma escolha que – sob pressão – temos que tomar... (ou não! Mas não vem, agora, ao caso...) Proteger o indefensável é estupidez.
E não, não estou “torcendo contra”... somente enxergo esta ululante obviedade, tão às claras, esfregada na cara, fedorenta feito merda de cachorro pisada na calçada. Assim como, de outro lado, enxergo essa doentia paixão, a psicose, digna de “mulher de bandido”, que o protege, mesmo após vários e seguidos hematomas.
“Votar é um dever cívico” – apesar d'eu discordar plenamente, mas se é obrigatório... –... mas votar é uma escolha a ser feita; muitas vezes, sob pressão e influência de diversos meios... e, sim, você pode ser enganado... todos – de uma certa forma – podem ser enganados... não deve haver vergonha nisto... vergonha deve-se ter da idolatria.
Certa vez, escrevi um certo trocadilho, uma adnominação oportuna, que Política era a “Lise do Povo”... cada vez mais, convenço-me disto ser verdade...
Votar pode até ser um ato social-participativo... mas pode ser um desastre social, também...
Você pode votar em quem quiser... não precisa dar satisfação a ninguém... afinal, o voto é individual e secreto... mas não é por isso, que precise adotar o político e levar todos os seus problemas (os dele!) para a sua vida (a sua!)... da mesma forma, não precisa colocar-se a sua frente, feito escudo, a fim de justificar um erro de escolha...
Vá às urnas e vote, anule, ou abstenha-se... esta é uma escolha que não diz respeito a mais ninguém... e somente julga, o “teleguiado”, o alheado, o mesmo que acredita em tantas mentiras, que fez das Fake News sua verdade absoluta; o mesmo que concorda com tudo dito pelo Dr. Enéas, menos quando ele disse que anularia o voto (ou votaria em branco), sempre que discordasse de ambos os lados; o mesmo que acredita que quem não vota não tem direitos, não pode exigir... Meu amigo, este é de total inépcia, caso perdido. Eu posso anular meu voto, posso abster-me, e continuarei com todos os meus direitos... e posso exigir, criticar, cobrar... nada muda... o resto são preceitos ideológicos de dominação, uma total subjugação de sua real essência.
Portanto, isso não tem nada a ver com ter votado em... tem a ver com moral, caráter, com ética e respeito... portanto, deixe de ser manipulado e sente-se ao lado do povo. Este deve ser o seu lado... o outro, é de A ou de B... ou de A e B... ou de algo maior que controla tanto A, como B... e não merecem seu suor, seu sangue ou suas lágrimas.
É só minha opinião... Mas acredito ser o mais sensato...
Vejo de tudo, vejo paixão cega e doentia...
Vejo disputa despropositada...
Vejo disparate... e não razão.
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Fico atônito, e ao mesmo tempo consternado, em como ainda conseguem dar voz a este sujeito criminoso e um total caricato de sua própria imbecilidade...
A cada vez que o vejo, sob o aludido do manto patriótico, tão falso quanto a figura emblemática de sua cortina de falcatruas, insistentemente chamada de "uma grande empresa", percebo que o caminho a que esse falso moralismo, esse falso desígnio de governança, está nos levando, nada mais é que o fundo de um poço socioeconômico e cultural...
... o recôndito de uma verdade que não demora vir à tona.
Colocaram os vilões sentados na "Liga da Justiça" e aplaudem o massacre...
"Só o tempo é patrono da verdade"
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A Poesia é leira
As sementes, à escolha
que cada um semeia
Concretas palavras
alicerce de tudo e nada
É o peso de papel da mente
e o vento que levanta poeira
A Poesia maltrata
açoita, atormenta
inquieta...
e rasga!
A poesia é ferro quente
o leite derramado
um retrato antigo
Uma clareira aberta
no meio da mata
A poesia é a espada
que atravessa o seu peito
Teia de aranha
que enrosca em seu cabelo
Hipermídia cega
Hipérbato efêmero
Poesia é um tapa na sua cara
Rio de lavas que ameaça
Por vezes, funda
as vezes, rasa
A Poesia é transe
Catarse que alenta, alimenta
As rosas lançadas pelo chão
É sangue, é ouro... o estopim...
desassossego que medeia
A Poesia acalma ou alerta
sentencia, enfurece, incendeia
agride, incita ou desperta
A Poesia é gênese pura
concebe a fúria, acinética
gesta eloquência, muda
nascença que eletriza, métrica
Lascívia da falsa moral
semântica absurda
catatonia dos preceitos
preconceitos desalinhados
Não é o bem... sequer o mal
e não se deixa dominar
A Poesia é o elixir para almas perdidas
frases que gritam
e não permitem olvidar
A Poesia é queda livre
a flechada que infringe...
um revide!
Veneno Lento
que à consciência
não agride...
Há muito tempo
não olho para o céu...
As verdades não estão dispersas pelo ar
Os enganos, estes sim,
feito poeira, propalam...
Batem sempre em sua cara
por vezes, cegam-lhe os olhos
Endrôminas, dissimuladamente,
fustigam o consciente,
açoitam com afinco,
feito farpa em sua mente
As verdades são voláteis
As mentiras, densas
As verdades incomodam...
rudes, ferem
As mentiras... alimentam
Há muito tempo
não olho para o céu...
As verdades...
elas mentem para mim...
O ser humano – diferente dos demais seres da Terra – por muitas vezes é levado a acreditar em algo que sequer consegue entender realmente...
Por este motivo, muitas vezes – na vida – cruzamos com pessoas que acreditam estar seguindo um caminho por vontade própria, segundo suas convicções e particularidades, quando, no entanto, "seguem uma onda", imitando inconscientemente a vontade, os hábitos e costumes, o estilo de vida e a personalidade de outros...
Por isso nos decepcionamos muito, com muitos.
Por isso é tão efêmera, e ao mesmo tempo resiliente, a cultura de um povo.
O que chamamos de evolução cultural é uma transgressão da essência da natureza humana.
Não são poucos os volúveis de personalidade...
Por isso sempre encontramos no passado a quintessência da cultura que vivemos...
Sempre vamos encontrar decepção nas pessoas tão atreladas à moda e volúvel em sua essência... nas que vivem arraigadas a um momento, resignados pela futilidade de estar em voga.
Estes – com os quais nos decepcionamos – são os Seguidores de Ondas.
Saia dessa psicose, livre-se dessa espécie de ecopraxia... essa subserviência pueril...
Siga o seu caminho, acredite piamente nos seus projetos...
Cada um de nós estará verdadeiramente certo, quando realmente estiver dentro de seu verdadeiro caminho...
Apresento-vos o Verdadeiro!
A Desgraça Universal...
O Poder!
que gera Dinheiro
que gera Poder
que gera Dinheiro
que gera Dinheiro
que gera Dinheiro...
Pois é...
O mundo é um amontoado de problemas
varridos pra debaixo dos tapetes...
Tudo gira entorno de uma disputa econômica...
Na verdade,
a única coisa que importa...
é poder.
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Um Laboratório de renome fabrica toneladas de uma droga, na esperança de lucros milionários...
Surge um problema... pesquisas comprovam a ineficácia frente à doença "alvo"...
Vários países, quase uma totalidade, incluindo o pais onde encontra-se o laboratório e seus vários milhares de comprimidos "inúteis", cancelam os protocolos de tratamento que recomendavam a referida droga...
A questão principal aponta para um sério problema: "tem validade, mais cedo ou mais tarde precisaremos descartá-los"... o problema real é: "jogar fora", neste caso, geraria um custo considerável...
Procura-se por uma solução que gere menor prejuízo...
"Opa!!! Temos os brasileiros!" ... "centenas de milhares deles são maria-vai-com-as-outras e adoram tudo que vá cuspido dos Estados Unidos"...
"Doaremos aos brasileiros, passaremos por benfeitores e nos livraremos do lixo, a custo zero... os trouxas vêm buscar..."
O Brasil (ops... Brazil! 👍) vê-se inundado, pelas redes sociais, de exaltações e orgasmos paranoicos... "óh, grande Deus C18H26ClN3!!! Salvai-nos de todo mal!"
A droga (lê-se porcaria, mesmo 😆) chega - meio que... - "à granel". Isso!!! Isso mesmo... teremos que manipulá-la em ambiente controlado, com acompanhamento técnico... e isto gerará um custo considerável aos Estados (👍 sim!!! Os carpinchos do governo federal designaram aos estados esta infeliz, infrutífera, onerosa, imbecil e vergonhosa tarefa... fracionar e embalar os comprimidos... alguns $$$ milhões ao lixo!)
Presentão de grego, não?
Mas... tem mais!!!
1) O laboratório produtor e doador do "lixo" não possui registro para a droga (lê-se lixo, no caso 😂), em nosso país... o que torna o uso, ilegal.
2) a droga precisaria de uma bula "paralela, alternativa"... o que passa a ser (óhhhh!!!) ilegal; já que, para o princípio ativo, não existe registro ou sequer comprovação que permita recomendação técnica para qualquer virose que valha...
3) o Brasil já conta com milhares de comprimidos, produzidos pelos laboratórios das forças armadas, que também contam com um prazo de validade a cumprir... e, diga-se de passagem, a um custo $$$ de produção maior que o triplo, quádruplo ou quíntuplo do normalmente gasto... e que, possivelmente, também precisarão ser descartados a um custo considerável...
... ou vamos mandar pro Brazil? 😀
Ahhh, peraí... já ia esquecendo... tem mais!!!
4) o próprio laboratório produtor e doador do lixo (leia-se droga... porcaria, mesmo 😆) não recomenda (formalmente!!!) o uso deste princípio ativo para a Covid-19...
Ou seja...
Oh, Brasil... A Lixeira do Mundo!!!