domingo, 8 de novembro de 2020

VEJO PAIXÃO E NÃO RAZÃO

VEJO PAIXÃO E NÃO RAZÃO


Lamento, mas seus ideais estão andando em círculo... no limbo da razão...

Isso não tem muito a ver com votar… tem a ver com questões éticas, morais, com a percepção de um erro que não fora definido nas urnas, principalmente em um segundo turno, no dia em que tivera que tomar uma decisão entre A ou B...

A candidatura deste vermezinho inapto que nos preside teve início muito antes (não, eu não respeito a quem não respeita a mim e a meu próximo)... lá por volta de 2015, no início do processo de impeachment... Ali começou essa psicose que vemos hoje... ali começou essa balbúrdia, digna de torcida de futebol, um verdadeiro hooliganismo... diga-se de passagem, de bem pouca circunspecção... ou de nenhuma sensatez...

Levado a ritmo de brincadeira – coisa inaceitável no âmbito político, onde uma brincadeirinha, aparentemente infantil, pode trazer-nos sérias consequências... que é o que vemos hoje, pois, com quase certeza, teremos 16 anos deste achatamento da cultura brasileira, 16 anos de desprezo popular – esta panaceia vergonhosa colocou o país na chafurda política mundial.

Votar é obrigatório, uma escolha que – sob pressão – temos que tomar... (ou não! Mas não vem, agora, ao caso...) Proteger o indefensável é estupidez.

E não, não estou “torcendo contra”... somente enxergo esta ululante obviedade, tão às claras, esfregada na cara, fedorenta feito merda de cachorro pisada na calçada. Assim como, de outro lado, enxergo essa doentia paixão, a psicose, digna de “mulher de bandido”, que o protege, mesmo após vários e seguidos hematomas.

“Votar é um dever cívico” – apesar d'eu discordar plenamente, mas se é obrigatório... –... mas votar é uma escolha a ser feita; muitas vezes, sob pressão e influência de diversos meios... e, sim, você pode ser enganado... todos – de uma certa forma – podem ser enganados... não deve haver vergonha nisto... vergonha deve-se ter da idolatria.

Certa vez, escrevi um certo trocadilho, uma adnominação oportuna, que Política era a “Lise do Povo”... cada vez mais, convenço-me disto ser verdade...

Votar pode até ser um ato social-participativo... mas pode ser um desastre social, também...

Você pode votar em quem quiser... não precisa dar satisfação a ninguém... afinal, o voto é individual e secreto... mas não é por isso, que precise adotar o político e levar todos os seus problemas (os dele!) para a sua vida (a sua!)... da mesma forma, não precisa colocar-se a sua frente, feito escudo, a fim de justificar um erro de escolha...

Vá às urnas e vote, anule, ou abstenha-se... esta é uma escolha que não diz respeito a mais ninguém... e somente julga, o “teleguiado”, o alheado, o mesmo que acredita em tantas mentiras, que fez das Fake News sua verdade absoluta; o mesmo que concorda com tudo dito pelo Dr. Enéas, menos quando ele disse que anularia o voto (ou votaria em branco), sempre que discordasse de ambos os lados; o mesmo que acredita que quem não vota não tem direitos, não pode exigir... Meu amigo, este é de total inépcia, caso perdido. Eu posso anular meu voto, posso abster-me, e continuarei com todos os meus direitos... e posso exigir, criticar, cobrar... nada muda... o resto são preceitos ideológicos de dominação, uma total subjugação de sua real essência.

Portanto, isso não tem nada a ver com ter votado em... tem a ver com moral, caráter, com ética e respeito... portanto, deixe de ser manipulado e sente-se ao lado do povo. Este deve ser o seu lado... o outro, é de A ou de B... ou de A e B... ou de algo maior que controla tanto A, como B... e não merecem seu suor, seu sangue ou suas lágrimas.

É só minha opinião... Mas acredito ser o mais sensato...

Vejo de tudo, vejo paixão cega e doentia...

Vejo disputa despropositada...

Vejo disparate... e não razão.

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