Flagelo Social
(… escrito em 22/11/2007)
Eu prefiro não saber da sua origem;
E também não faz sentido,
Saber algo sobre sua família;
Nem mesmo para que time você torce…
Ou pra que diabos, tanto finge.
Não quero saber a real cor de seu cabelo,
Se a natureza lhe deu seu belo par de seios,
Se o vento sempre sopra a seu favor...
Ou se, ao tirar toda essa casca,
O interior que sobra é muito feio.
E que seja, como for...
Já banalizaram o amor,
Apunhalaram a moral,
Sexo é falta de pudor...
Relacionamento heterossexual...
Amar já é quase antinatural...
A moda fere, aniquila e mata,
A mídia rasga a cultura...
Sua voz, ela cala...
Pobres cabeças vazias!
Marionetes rumo ao calabouço,
Onde reina a insanidade
E o falso vive solto...
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Coluna do Centro de Letras de Fco Beltrão/PR, no Jornal de Beltrão (24/02/2021).
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