VERSUS VERSOS

Apresento-vos o Verdadeiro!
A Desgraça Universal...
O Poder!
que gera Dinheiro
que gera Poder
que gera Dinheiro
que gera Dinheiro
que gera Dinheiro...
Pois é...
O mundo é um amontoado de problemas
varridos pra debaixo dos tapetes...
Tudo gira entorno de uma disputa econômica...
Na verdade,
a única coisa que importa...
é poder.
...
Um Laboratório de renome fabrica toneladas de uma droga, na esperança de lucros milionários...
Surge um problema... pesquisas comprovam a ineficácia frente à doença "alvo"...
Vários países, quase uma totalidade, incluindo o pais onde encontra-se o laboratório e seus vários milhares de comprimidos "inúteis", cancelam os protocolos de tratamento que recomendavam a referida droga...
A questão principal aponta para um sério problema: "tem validade, mais cedo ou mais tarde precisaremos descartá-los"... o problema real é: "jogar fora", neste caso, geraria um custo considerável...
Procura-se por uma solução que gere menor prejuízo...
"Opa!!! Temos os brasileiros!" ... "centenas de milhares deles são maria-vai-com-as-outras e adoram tudo que vá cuspido dos Estados Unidos"...
"Doaremos aos brasileiros, passaremos por benfeitores e nos livraremos do lixo, a custo zero... os trouxas vêm buscar..."
O Brasil (ops... Brazil! 👍) vê-se inundado, pelas redes sociais, de exaltações e orgasmos paranoicos... "óh, grande Deus C18H26ClN3!!! Salvai-nos de todo mal!"
A droga (lê-se porcaria, mesmo 😆) chega - meio que... - "à granel". Isso!!! Isso mesmo... teremos que manipulá-la em ambiente controlado, com acompanhamento técnico... e isto gerará um custo considerável aos Estados (👍 sim!!! Os carpinchos do governo federal designaram aos estados esta infeliz, infrutífera, onerosa, imbecil e vergonhosa tarefa... fracionar e embalar os comprimidos... alguns $$$ milhões ao lixo!)
Presentão de grego, não?
Mas... tem mais!!!
1) O laboratório produtor e doador do "lixo" não possui registro para a droga (lê-se lixo, no caso 😂), em nosso país... o que torna o uso, ilegal.
2) a droga precisaria de uma bula "paralela, alternativa"... o que passa a ser (óhhhh!!!) ilegal; já que, para o princípio ativo, não existe registro ou sequer comprovação que permita recomendação técnica para qualquer virose que valha...
3) o Brasil já conta com milhares de comprimidos, produzidos pelos laboratórios das forças armadas, que também contam com um prazo de validade a cumprir... e, diga-se de passagem, a um custo $$$ de produção maior que o triplo, quádruplo ou quíntuplo do normalmente gasto... e que, possivelmente, também precisarão ser descartados a um custo considerável...
... ou vamos mandar pro Brazil? 😀
Ahhh, peraí... já ia esquecendo... tem mais!!!
4) o próprio laboratório produtor e doador do lixo (leia-se droga... porcaria, mesmo 😆) não recomenda (formalmente!!!) o uso deste princípio ativo para a Covid-19...
Ou seja...
Oh, Brasil... A Lixeira do Mundo!!!
(Texto publicado no Jornal Folha do Sudoeste, Coluna Pet, na edição de 18 de julho de 2020)
Importantes companhias para muitos, principalmente nestes últimos meses, onde a pandemia jogou-nos em reclusão em nossos próprios lares, os animais de estimação têm contribuído muito para a manutenção do bem-estar e estado emocional – principalmente – das crianças e idosos.
Os benefícios da relação com animais vão além dos benefícios psíquicos. Há mais de duas décadas, pesquisas revelam melhoras na frequência cardíaca e níveis de pressão arterial de pessoas que convivem com animais de estimação.
Os cuidados com os animais vêm aumentando rapidamente, mas na verdade, deixa muito a desejar em relação à saúde e qualidade de vida, relacionadas à longevidade.
Essa onda de “amor pelos animais” – obviamente, como tudo neste mundo, maquinado por algum grupo com interesses escusos – mudou a atitude de muitas pessoas, antes aversas, para com a vida e o modo como estes animais participam dentro da estrutura familiar. Aquela velha imagem de um animal preso por correntes, no fundo do terreno, fora substituída – ao extremo – por animais dominando o interior dos lares.
Sinto muito... mas ambas as imagens (as correntes e o abandono e o exagero de liberdade) são visões e atitudes extremistas... e isto – como em tudo que é levado ao extremo – não é nada bom... e pra ninguém... além, é claro, para aqueles que antes financiaram esta “causa”, obviamente, visando lucros. Não estou dizendo que o fato de você ter animais dentro de casa é ruim ou errado... somente não precisa deixar-se levar, inconscientemente, pela mercadização ou por imposições escusamente inseridas no contexto de vida moderna, a benefício meramente econômico de um grupo.
Inserir a rotina de vida dos seres humanos e, assim, incorporar maus hábitos ao cotidiano, privando o instinto e hábitos naturais saudáveis dos animais, é um erro que reflete diretamente na expectativa de vida destes seres, além de causar alterações de comportamento, muitas vezes desastrosas.
O artigo “The Compression of Morbidity” (A Compressão da Morbidade), do Dr James F Fries, médico, professor na “Stanford University”, publicado no periódico “The Milbank Quarterly”, Nova York, EUA, em 1983, traz um tratado sobre as questões que envolvem a idade e a define como um complexo e progressivo processo fisiológico, que acarreta em uma limitação gradual na capacidade de um indivíduo em manter a homeostasia ou equilíbrio metabólico, acarretando em uma maior vulnerabilidade a doenças, a outras intempéries da vida ou de reações resultantes de sua própria imunidade ou metabolismo, colocando-o cada vez mais próximo da morte.
O tempo médio de vida de um ser está relacionado a fatores genotípicos (geneticamente herdados) e fenotípicos (influenciados pelo ambiente). Esta relação entre expressão genética e influência fenotípica, que determina, de certa forma, a longevidade de um indivíduo, pode ser estudada com a finalidade de melhorar as condições biológicas de sobrevivência, levando-o a uma maior qualidade de vida e, desta forma, a uma maior longevidade.
Infelizmente, todo ser vivo passa por fases de desenvolvimento, alcançando uma fase de estabilização ou maturidade, o que chamamos, para os animais, de fase adulta, para depois declinar, em um processo progressivo de envelhecimento, até sua morte. Não há como mudar isto, mas há como usar de medidas preventivas para melhorar a qualidade de vida.
Em cães, sabemos que a longevidade é determinada por fatores como porte e raça, mas há uma complexidade determinada por vários outros fatores, incluindo a busca desenfreada para atender à demanda de futilidades mediadas por modismo, levando a animais cada vez mais distantes de suas características naturais, como animais cada vez menores ou mais “submissos” à vontade humana. A perda de seus instintos ou a “seleção inversa” de características corporais influenciam diretamente na saúde, na qualidade de vida e na longevidade destes animais.
Normalmente, cães de pequeno porte têm uma longevidade maior que os de grande porte.
Um trabalho de pesquisa realizado na Grande São Paulo (região que reúne 39 municípios), mostrou que a expectativa média de vida dos cães (consideradas as morbidades), naquela área, chega a ser de três a quatro vezes menor que a média, quando comparado com países de “Primeiro Mundo”, como Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca e Japão (“Expectativa de Vida e Causas de Morte em Cães na Área Metropolitana de São Paulo” - Henri D. L. Bentubo et al, Ciência Rural, Universidade Federal de Santa Maria, 2007). Não há muitos trabalhos que tratam deste assunto, no Brasil, mas esta média, com certeza, reflete a realidade do país. Esta pesquisa mostra uma média de vida de 36 meses, contrapondo a 120 meses na Dinamarca; 117, nos Estados unidos; 132, na Inglaterra e 99 meses, no Japão. Isto reflete “a necessidade de se investigar outras regiões e se pensar em medidas gerais para o aumento da sobrevida dos animais de estimação em nosso país”.
Assim como nos humanos, diversas são as causas de mortalidade em cães e outros animais de estimação. Mas se levarmos em conta os dados apresentados nesta pesquisa em relação ao uso da nutracêutica em países desenvolvidos, comparado a nosso país, pode levar-nos ao entendimento – ao menos parcial – do porquê desta grande diferença. Nestes países, o uso de produtos nutracêuticos (suplementos alimentares, com compostos bioativos, capazes de melhorar a qualidade de vida de um indivíduo), em humanos e animais, é muito maior que no Brasil. No Japão, por exemplo, a importância é tão notável, que levou o MHLW – Ministry of Health, Labour and Welfare (o Ministério da Saúde japonês) a criar uma categoria específica para os nutracêuticos, chamada de FOSHU, que, em inglês, quer dizer: “Food For Specified Health Use” ou, em português: Alimentos Para Uso Medicinal Específico. O consumo de produtos nutracêuticos nestes países chega a ser 80 vezes maior que em nosso país. A importância destas substâncias como preventivo de doenças ou de reações ou lesões decorrentes da idade é altamente relevante. Já no Brasil, infelizmente, mesmo em se tratando de produtos para animais, a importância dessas substâncias limita-se ao mercado cosmético, o que coloca o país como 3º maior mercado do mundo, nesta categoria.
Afinal... o que esperar de um país onde a futilidade sobressai à saúde?
O porte do animal – tamanho do corpo – não é o único fator que determina por quanto tempo irá sobreviver. Pesquisas recentes demonstram que a personalidade também influencia no tempo de vida. Estes estudos, realizados com diversas espécies animais – de formigas a macacos – descobriram que cada indivíduo tem uma personalidade diferente, independente de sua organização e forma de vida, o que leva a crer que os temperamentos evoluíram junto com a história da existência e evolução biológica.
“Animais corajosos, hiperativos e agressivos consomem rapidamente muita energia, em vidas relativamente curtas; enquanto animais mais calmos duram mais, poupando-se para a reprodução mais tardia na vida”, relata o pesquisador, biólogo evolucionista Vincent Careau, da Universidade de Sherbrooke, no Canadá.
"Todas essas diferenças raciais refletem um experimento sobre seleção artificial", diz Careau. “A enorme diversidade de cães resultou não da seleção natural, mas de gerações de seres humanos cruzando e selecionando animais com características que eles queriam – a capacidade de perseguir raposas em buracos, ou rebanho de ovelhas, ou sentar-se calmamente em um sofá”. E isto muda tudo!
Careau coletou dados de estudos anteriores sobre o gasto energético e a longevidade de várias raças. Depois de calcular o tamanho do corpo, testou as correlações com atividade, obediência e agressividade. O estudo revelou que cães mais obedientes, como o Pastor Alemão, por exemplo, vivem muito tempo, para o seu tamanho; no entanto, cães difíceis de treinar, como Beagle e Lulu-da-Pomerânia (Spitz), geralmente morrem mais cedo, comparados a outras raças de tamanho similar. Há, ainda, um relacionamento semelhante para o gasto de energia: “Cães pacíficos, como o Labrador, tendem a queimar menos energia do que cães agressivos, como o Pit Bull, por exemplo”. “Presumivelmente, as pessoas que criaram essas raças estavam selecionando cães com base na personalidade, não em quanto eles comiam ou por quanto tempo viviam”, diz Careau. Então, ele pensa que a personalidade e as demandas metabólicas estão, de alguma forma, geneticamente ligadas.
"É uma descoberta intrigante", diz o biólogo Franjo Weissing, da Universidade de Groningen, na Holanda, relacionando esses fatos às diversas formas de vida. "É um pouco relacionado a essa ideia: viva rápido, morra jovem". Weissing foi co-autor de um artigo influente, em 2007, sobre como as compensações na história, entre a "velocidade de vida" e a longevidade, podem levar à evolução das personalidades animais. "O bom é que o que vemos aqui se aproxima muito do que os modelos de seleção natural preveem".
Se opondo a esta ideia, o fisiologista evolucionista Joseph Williams, da Universidade do Estado de Ohio, em Columbus, EUA, não está convencido de que o que aconteceu no estudo com os cães tenha algo a ver com a evolução natural. "Cães são contrários ao que você esperaria em uma evolução natural, em termos de longevidade. Elefantes vivem por décadas, enquanto um rato pode passar por apenas três temporadas. Por outro lado, um Chihuahua geralmente durará mais tempo que um São Bernardo”.
Levando todas essas teorias em consideração, temos uma possível relação única nas espécies selecionadas pelo homem. Estas relações de gasto energético, temperamento e tempo de vida, obviamente são verdadeiras, tendo em vista diversos outros experimentos neste sentido, até mesmo em humanos. No entanto, outros fatores naturais são relevantes e influenciam em diversos fatores metabólicos no organismo, o que determina maior ou menor longevidade às espécies.
A personalidade constitui-se de dois grupos de fatores: a Herança Biológica (herdado geneticamente) e a Aquisição Ambiental (influências do meio). Já o temperamento é um dos elementos da herança biológica, que caracteriza a reação e sensibilidade de um indivíduo em relação aos fatos da vida, sendo mediado por secreções endócrinas. Estas substâncias, que alteram o comportamento do animal, podem ser controladas com o uso de suplementos naturais, o que melhora seu temperamento, tornando sua vida mais tranquila... E – agora sabemos – mais longeva.
Animais tranquilos... vivem mais.
*Baseado no artigo de James E Muller e David G Nathan, publicado pela Elsevier/Science Direct, Holanda.
A atual pandemia ensina algumas lições que podemos adotar para superar duas ameaças existenciais: guerra nuclear e aquecimento global.
Estas ameaças resultam de reações de forças da natureza frente a algo causado pelo homem, que se “tornaram perigosas por triunfos da inteligência humana, e que podem ser resolvidas – da mesma forma – pela inteligência humana”.
Albert Einstein – com relação à bomba atômica, que só foi possível graças à fórmula descoberta por ele – lamentou a maneira como o homem aplicou sua teoria: "A liberação da energia nuclear mudou tudo, exceto nossa forma de pensar, e é por isso que somos conduzidos a catástrofes sem igual".
A ameaça nuclear junto ao aquecimento global levaram o “Boletim dos Cientistas Atômicos” (https://thebulletin.org/ ) a avançar o “Relógio do Dia do Juízo Final” para 100 segundos antes da meia-noite – o mais próximo de todos os tempos – pouco antes da pandemia.
Contemplar outras ameaças durante a pandemia do Covid-19 parece ser adoração a catástrofes, mas os cientistas deixam bem claro que são estes os maiores perigos do futuro próximo e “suas origens e soluções são notavelmente semelhantes”.
No exato momento, estamos passando por diversos riscos iminentes à segurança da humanidade; o Covid-19 somente é o mais em voga, o mais visível. As ameaças de pandemias estão cada vez mais notórias devido ao crescimento absurdo de viagens internacionais (somente nos 4 primeiros anos deste século houve um aumento de mais de 200%). Se o surto de Covid-19 tivesse acontecido antes disto, o vírus teria permanecido na China e se espalhado lentamente, ou sequer existiria. Hoje, enfrentamos uma ameaça permanente de futuras pandemias... “os genes continuarão a sofrer mutações e os aviões continuarão a voar”.
“A guerra nuclear é a ameaça menos visível, tão oculta quanto o vírus de um morcego em uma caverna perto de Wuhan. É, no entanto, o mais provável de ter um impacto imediato e devastador. Em uma cidade atingida por uma arma nuclear, por intenção ou por acidente, não haveria decisões sobre qual paciente tratar com o ventilador restante”. Já o aquecimento global é uma ameaça futura, de danos mais lentos que os causados por uma guerra nuclear ou uma pandemia.
A resposta global ao Covid-19 é uma fonte de esperança. “Os cientistas lançaram um contra-ataque inspirador contra o coronavírus e estas lutas contra as ameaças ensinam lições valiosas. Primeiro: cada ameaça deve ser reconhecida. Segundo: os líderes políticos devem respeitar a verdade e adiar interesse econômico frente à experiência. Terceiro: as ameaças são globais e requerem cooperação global. Quarto: todos temos que nos concentrar na sobrevivência coletiva, e isso inclui cuidar dos menos privilegiados”.
Temos que aprender que um risco ao outro representa um risco a todos.
O mundo não precisa ser o mesmo após a pandemia. Pode ser melhor...
“Um despertar induzido por Covid-19 pode deter nossa tendência à catástrofe”.
“Os profissionais de saúde, cientes das ameaças, têm a obrigação de aprimorar o entendimento dos requisitos de sobrevivência no século XXI”.
As ameaças estão muito evidentes... A cada dia vemos uma notícia de algo “novo”, prestes a ser a mais nova pandemia. Não há motivo para tentar encontrar culpados. A culpa recai sobre cada um de nós. Ninguém é 100% correto em suas ações e, por mais que se queira, acusar ou encontrar culpados não ajudará em absolutamente nada. Com a Covid-19, muitos culparam a China... agora descobriu-se que o vírus já circulava pela Europa há meses antes e talvez, há vários anos; assim como descobriu-se que laboratórios vinculados às forças armadas norte americanas já haviam trabalhado em pesquisas com este mesmo vírus. De quem é a culpa, afinal; daquele que derramou o balde ou daquele que o encheu?
Que ao menos aprendamos com o pior...
- - -
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Viva...
Como se a loucura fosse parte da razão
Como se um único dia fosse um dia único
Como se o último a beijar-lhe a mão,
fosse o primeiro a jogar-lhe ao chão.
Viva...
Como se o último beija-flor voasse sobre sua cabeça
Como se as nuvens saudassem seu primeiro e último dia
Como se a chuva findasse o entardecer
e os raios clareassem o que não mais se vê.
Viva...
Como se o passado fosse hoje e não pudesse esquecer
Como se tudo fosse alguma paramnésia... déjà-vu...
Como se o presente reverberasse lembranças
ou um futuro que jamais queira viver
Viva!
Pois a saudade sufoca a cada instante
e um dia, um dia fora dissipado...
como se o presente suprimido
e o passado tão presente,
não mais se vive
mas... sente...
...
..
.
Como são as coisas...
Veja só... Você - um ser fora d"o jogo" - está sempre seguindo as grandes "armações político-marqueteiras", seja de que lado for, nessa briguinha quimérica entre "direita" e "esquerda", digna de prostitutas disputando o ponto em uma esquina... brigando por um ideal infame, mesmo sabendo que, de qualquer jeito, "vai levar pau".
Ainda não tirei um tempo para assistir, por completo, o vídeo divulgado, da tal reunião ministerial... O que vi foram trechos, e já foi o bastante...
O povo, simplesmente, endoidou!
Que merda está pensando, afinal?!?!
O ser de esquerda, o ser de direita... que infortúnio...
Ambos foram induzidos a olhar, a focar e a comentar, criticar ou defender, apenas os detalhes fúteis.
Ora, o que, afinal, você esperava ouvir destes caras? Nós vemos pronunciamentos destes sevandijas a todo o momento... e sempre foi um lixo!... Claro, uns se enojam, outros aplaudem; tal qual a reação frente a um monte de excrementos, onde uns procuram desviar e as moscas... lambem...
Sempre foi assim!
Portanto, do que vi, nada é novo e inesperado... É só mais do mesmo e, agora, a portas fechadas...
Vejo muitos - a maioria - criticando ou defendendo (?!?!) o evento dos "palavrões" pronunciados... Ora, não era uma reunião aberta ao público... então, não faz muito sentido perder tempo focado em criticar isto. Mas, da mesma forma, também não faz sentido usar-se disto para enaltecer a personalidade de quem quer que seja. Afinal, o ser em questão - o alvo desta contenda - é um político, abjeto como muitos outros, que foi capaz de gastar, de uma única vez, e por várias vezes, mais de R$4 mil para abastecer seu carro, no Rio de Janeiro, mesmo quando em Brasília... isso mesmo; mais de 1.000 litros de gasolina por abastecida... imagino que seja um carro dos grandes... do tamanho da ingenuidade de quem dá a cara a tapas por um político, um estranho, um ser que já deixou bem claro a que/quem serve.
Bem, o presidente disse uma ou duas dezenas de palavrões... ou mais de duas... pelo menos, do que consideram palavrão...
De verdade!?... tô nem aí!
Olha... por mim, em "reunião fechada", ele poderia até tirar o autor da "fraquejada" pra fora das calças e bater na mesa, contanto que realmente governasse decentemente o país... mas não está!
E você está preocupado com palavrões? Deveria preocupar-se com o porquê de quererem tanto que você olhe somente para esta "pifiosidade"...
Preste atenção, não seja tão influenciável... os ditos palavrões, a esta altura da embolada, é o que menos importa... Ou você está preocupado em bater palminhas pro seu ídolo, achando lindo a criancice descabida?
Ôh, inteligentão! É o Presidente da República... não é nenhum dos seus companheiros de boteco...
Ele não deveria, mas pode proferir a imbecilidade que quiser, a porta fechada... mas você não pode exaltá-lo por isso...
Por fim, palavras são nada mais que palavras...
Eu posso dizer palavras lindas e sutis e, com sarcasmo, querer mesmo que você se dane... e posso dizer alguns dos ditos palavrões e realmente expressar nossa amizade... pois, os verdadeiros amigos sabem interpretá-los muito bem.
Por fim, a maldade das palavras está na cabeça de quem ouve.
Eu mesmo falo muito destas palavras... e não vejo mal algum nisto. Claro, depende da ocasião... mas a portas fechadas, com uma dúzia dos meus... ah, meu amigo... F#&@-$e!
Não sei bem quem... e também ainda não sei a real intenção... mas alguém deu o pontapé inicial nesta sequência de postagens, focando nos tais palavrões... e você caiu!
Há coisas mais importantes a serem discutidas... Ouvi pronunciamentos ruins para todos nós. Admito que algumas razões, mas muitas prevaricações, muitos desregramentos.
Estão tripudiando a nossa impotência frente ao domínio...
E você...
preocupado com palavrões...
...
..
.
“Foi difícil aprender que a gente tem que respeitar a realidade; e mais difícil, foi aprender que ela não tem nenhum motivo para nos respeitar” (Eduardo Galeano).
Não canso de repetir que a falta de atitude em relação a coisas tão pequenas far-nos-á, algum dia, pecar com coisas maiores.
Dirigidos pelos insistentes discursos jornalísticos, ou por mera preguiça “do pensar”, guiados pela opinião de algum dos “milhares de experts no assunto”, reclamamos a todo instante do descaso e corrupção política, mas em contrapartida, nada fazemos para as coisas serem diferentes.
Que exemplo damos a nossos filhos, omitindo ou se mantendo omisso às coisas cotidianas, varrendo – “quando varremos!” – pequenas “sujeiras” para debaixo do tapete?
Vamos ser sinceros: será que não faríamos as mesmas barbaridades, se estivéssemos na mesma posição que nossos políticos?
Se somos capazes de subornar um guarda, furar uma fila no banco ou simplesmente deixar de coletar as fezes de nossos cães, das calçadas... é quase óbvio... Muitos dirão não ser a mesma coisa; mas sinto muito desapontar... É a mesmíssima coisa!
Na verdade, falamos demais.
Às vezes, manter-se calado é uma grande virtude.
“O silêncio é o ouro dos pobres”, enfatizou Chaplin, com sua simples e modesta genialidade.
E o ser humano – em especial, nós, brasileiros – adora opinar: quem matou a menina, quem foi o responsável pela queda do avião, quem atirou primeiro, teve tiros antes ou depois, quem foi o culpado... Afinal: todo mundo opina, critica, acusa e – em pouco tempo – esquece... Não tenho muita opinião sobre estas coisas e, aliás, respeito as fatalidades, a dor dos familiares, mas creio que esse martírio de informações saturadas beira a “banalidade das telenovelas jornalísticas”... E eu, com minha vida simples, não tenho nada a ver com isso. Não quero saber de quem foi a culpa do acidente do avião que seja, quem jogou a menina da janela, se ela já estava morta ao ser jogada, se a bomba estourou antes ou depois de algum disparo de arma de fogo de “um corno amargurado”.... Ora, se quer matar a ex-namorada, que entre lá e acabe tudo com um só disparo, não fique lá fazendo “novela”, gastando o dinheiro que pagamos em impostos para serem usados para segurança pública... a polícia tem muito mais o que fazer que ficar lá plantada por dias, impedindo a vida normal, o direito de ir e vir e a privacidade de centenas de pessoas que nada tinham a ver com aquela banalidade. É trágico? Claro que sim!!! Mas ninguém mais, além daquelas poucas pessoas envolvidas, tem a ver com aquilo tudo. Não é questão de insensibilidade... mas se eu estivesse no comando, sinceramente, daria ordens para acabar com o covarde, na primeira aparição na janela... um só disparo, certeiro, bem no meio da testa... pronto!... tudo resolvido... e, assim, voltaríamos a nossa vida normal. Simples assim... E com o “bônus” de duas vidas; duas garotas a salvo.
No Brasil é assim: ninguém sabe, exatamente, o que se passa com sua própria vida, com seus familiares, em sua casa; mas o interesse pela vida alheia, a vontade utópica de estar envolvido, de alguma forma, com fatos que fogem a sua realidade, de quebrar a barreira da individualidade, da particularidade dos problemas de um terceiro, é um alarde popular. Mas claro, sei que isso é um fenômeno universal, humano. Não é exclusividade de nós brasileiros... O ser humano é mesmo assim... O brasileiro só é... como posso dizer?... um pouco mais... não... muito mais!
Agir de forma segura e prudente, calculando uma possível falha que possa causar acidente, não faz parte do cotidiano do povo brasileiro. Graças ao “apreço” que temos com a “Mãe Natureza”, não temos vulcões, terremotos, maremotos, furacões ou qualquer outro fenômeno de maior gravidade... senão, seria nosso fim.
Sei que – infelizmente – os brasileiros são assim: só tomam atitudes depois que o pior acontece. É quase um atestado de burrice, cultural do brasileiro. A cultura da estupidez. O brasileiro só passou a usar cinto de segurança, quando começou a receber multas, e olha que é um acessório de segurança pessoal. Prestem atenção no cheiro terrível que exalam as “bocas-de-lobo” (bueiros) nos centros de nossas cidades... Saibam que é porque muitas construções lançam seus dejetos (esgoto) em tubulações de água pluvial (que só deveriam escoar águas de chuva). Isso denota a arrogância, o mau-caratismo, o desdém para com a sociedade que convive... Não interessa o bem estar, a saúde, o meio ambiente ou sequer o bom senso. São sim, irresponsáveis, corruptos, inescrupulosos e não estão nem aí para o problema... nem mesmo se este problema também os afete.
Aquela velha mania de brasileiro, de esperar que os outros façam primeiro – ou de pensar: “ah, todo mundo faz mesmo...”, “ah, é só uma coisinha de nada...”, “do que adianta eu me preocupar, ninguém respeita mesmo!” – é o problema de tudo que sofremos. É um problema, um paradigma, de centenas de anos, herança de nossa colonização. Quem povoou as terras brasileiras, veio atrás de riquezas, bem no estilo “custe-o-que-custar”, o mesmo estilo que vivemos até os dias de hoje... Não tinham o hábito da leitura e não tinham outra opção de escolha.
Assim somos nós: herança de um povo sem cultura, oportunista e sem qualquer escrúpulo.
E o que fazemos para mudar essa situação?...
Nada!
Nossos filhos estão aí, assistindo nossas atitudes, aprendendo nossos erros e manias – e não, infelizmente, aprendendo com –.
É isto...
Infelizmente estamos seguindo o mesmo caminho que nossos colonizadores...
e vamos estar nele...
até que as pequenas atitudes...
façam
a diferença.
O fanatismo agora surfa nas ondas bioquímicas...
... a tal Cloroquina virou ídolo; o Mito da Indústria Química Farmacêutica.
Essa "miracle drug" brasileira (???) descoberta por Hans Andersag, um austríaco, que trabalhava na Bayer, na Alemanha, virou o objeto de lateralidade da vez. Algo – assim como na política – do tipo que "se você não apoia" fervorosamente, você passa a ser inimigo declarado ... tipo um "Vai pra Cuba!", na versão química...
Andersag sintetizou a molécula em 1934... e esta "foi inicialmente rejeitada por ser muito tóxica", até 1945 (assim diz a história), quando, então, nos EUA e também na Austrália descobriram seu efeito contra o Plasmodium, o protozoário causador da Malária... e assim, dentre tudo que havia disponível na época – substâncias ainda mais tóxicas – passou a ser a única opção contra a malária...
Em 10 ou 11 anos de uso, começaram a surgir casos de cepas resistentes. Os EUA (que conta, contra o estado, com um processo movido por ex-combatentes da guerra no Vietnã), usava Cloroquina, profilaticamente, em seus soldados e perceberam rapidamente a crescente incidência de malária entre as tropas... e, posteriormente, seus efeitos adversos, dentre eles, psicose... (informações constantes nos arquivos históricos da Stanford University).
O mecanismo de ação desta droga se dá por reações metabólicas de ligação... se une à Porfirina, que por si só, em "acúmulo", pode levar a distúrbios neurológicos. Passa pelo metabolismo hepático e renal, podendo causar perda de função destes órgãos... até aí, tudo bem... de repente, é a única opção... mas isto pode levar a sérios distúrbios, como: retinopatias, problemas relacionados ao sistema hematopoiético e anemia hemolítica, miastenia, porfiria, surdez, psicose e outros transtornos neurológicos (Pois é... é exatamente o que os filmes hollywoodianos nos mostram: soldados com severos transtornos psíquicos ou “traumas de guerra”), enfim... Mas, de repente, é mesmo a única opção...
Agora, andam replicando, nas redes sociais, uma postagem totalmente descabida. O disparate em questão, infantilzinho até, começa citando efeitos adversos, distúrbios que pressupõem à Cloroquina, mas que no fim esclarece ser da Novalgina...
Quanta bobagem!!!
O pior é que esquecem que, até então, bradavam que a Cloroquina era vendida sem prescrição, sem receita, livremente, em qualquer farmácia e que, por isto (!!!), não era nada perigosa, que havia exagero e “hipocrisia”...
Mas eu – pessoalmente – disse isso a dezenas de pessoas: que não é porque era comercializada livremente, que não causa danos. Temos muitos exemplos para isto, dentro e fora da farmacêutica. A Água Sanitária é neurotóxica e praticamente todos a tem em casa... Um simples “remedinho” para azia ou refluxo gástrico, vendido e usado livremente, pode causar danos renais graves (é o que diz um artigo no “Journal of the American Society of Nephrology”)... e droga é droga... todas, sem exceção, causam algum dano, em menor ou maior grau.
E, por fim, essa banalidade, essa afetuosidade doentia por uma droga, nem vem ao caso... a questão é: "confirmação científica"... funciona realmente?
Se você não sabe, vou trazer-lhe uma informação bastante relevante: Por volta de 2015, a Cloroquina foi proposta como uma solução aos casos de microcefalia, causados pelo Zika Vírus... funcionou maravilhosamente bem "in vitro"... em testes de laboratório!!! ... e foi só... passaram-se cinco anos (5!!!), e, até que eu saiba... nada! Nada de definitivo!
Eu sei, Zika é Zika, Corona é Corona... mas a questão é: De novo!?!? Novamente vamos morrer no "in vitro", nas promessas, na esperança? As reações metabólicas, importantes para a ação positiva contra o agente, são muito complexas e podem "inativar" a ação esperada...
Sei que estão todos esperançosos, mas há muitas informações desencontradas, muita “Fake News”. É Cloroquina, Ivermectina... o que mais há? Afinal, essa coisa é vírus ou um berne? Desculpe a piada, mas está muito ridículo esta situação de “torcida fervorosa” para com um medicamento. São, todos, parasiticidas... e o vírus cumpre um ciclo muito mais complexo; não é a mesma coisa! Pode, um dia, haver confirmação de que algum desses princípios funcione? Pode! Mas não é o que temos, até então... o que temos são esperanças... e o que vemos é pura politicagem. E a política não pode, de forma alguma, atropelar a ciência.
O Laboratório Químico Farmacêutico do Exército Brasileiro (detentor do registro da Cloroquina 150 mg, na ANVISA) produzia cerca de 125 mil comprimidos da droga, por ano... Agora – sob ordem presidencial – apoiado pelos Laboratórios Farmacêuticos da Marinha e da Aeronáutica, passou a produzir 1 milhão de unidades por semana (isto equivale a uma produção de 48 milhões ao ano, uma produção 384 vezes maior).
Ah, certo... agora vamos ter que consumir as toneladas que o presidente ordenou ao exército que produzisse, porque vencem em 2022 e é centenas de vezes maior que o habitualmente consumido no país... Ah, já ia esquecendo: e tem também os dois laboratórios – “apoiadores” do governo – que também abasteceram seus estoques de matéria-prima sob "promessa" de consumo... será que é possível entender?
Enfim... Cloroquina é só um reflexo do fanatismo político... infelizmente, até o momento... só...