VIVA!
Viva...
Como se a loucura fosse parte da razão
Como se um único dia fosse um dia único
Como se o último a beijar-lhe a mão,
fosse o primeiro a jogar-lhe ao chão.
Viva...
Como se o último beija-flor voasse sobre sua cabeça
Como se as nuvens saudassem seu primeiro e último dia
Como se a chuva findasse o entardecer
e os raios clareassem o que não mais se vê.
Viva...
Como se o passado fosse hoje e não pudesse esquecer
Como se tudo fosse alguma paramnésia... déjà-vu...
Como se o presente reverberasse lembranças
ou um futuro que jamais queira viver
Viva!
Pois a saudade sufoca a cada instante
e um dia, um dia fora dissipado...
como se o presente suprimido
e o passado tão presente,
não mais se vive
mas... sente...
...
..
.
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