sábado, 18 de abril de 2020
IDOLATRIA E FANATISMO - A inconsciente derrocada do indivíduo
sexta-feira, 27 de março de 2020
CORONAVÍRUS -- A VISÃO MICRO
CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19
A VISÃO MICRO
CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19
A VISÃO MICRO
Continuam circulando Fake News ou publicações equivocadas sobre o Coronavírus. Por incrível que possa parecer, mesmo vindas de Médicos, Veterinários ou outros profissionais de saúde, muitas destas postagens contém equívocos que, por muitas vezes, podem colocar vidas em risco.
Vamos pensar em alguns detalhes... em primeiro lugar o Vírus mede aproximadamente 100nm (nanômetro), ou seja, em apenas 1 milímetro de superfície poderíamos encontrar cerca de 10 mil unidades virais. A razão pela qual se acredita que o vírus seria inativado em uma superfície absorvente, como papéis e tecidos, seria o rápido processo de desidratação da unidade viral. Pois bem... temos aí um detalhe que estão deixando escapar... é um paradigma científico. Eu chamo este parâmetro de Visão Macro e Visão Micro. Quando você ouve que o coronavírus “morre em apenas 40 minutos”, ou mesmo “6 horas”, ao cair em um papel ou roupa, temos aí uma Visão Macro... e isto não nos serve como padrão. Se realmente queremos proteção, temos que ter uma Visão Micro. No papel ou roupa, ou outro objeto que classificam como absorvente e que mataria o vírus rapidamente, temos estampas, peças metálicas e outros adereços que podem conter milhões ou bilhões de unidades virais (lembrem-se: 1mm... 10 mil vírus). Até mesmo algumas fibras de tecidos podem conter estruturas não absorventes. Esta é a Visão Micro e é este o padrão que devemos seguir, se realmente queremos estar livres do vírus.
Se tratarmos esta possível contaminação com Visão Micro, ou seja, atentarmo-nos aos pequenos detalhes, poderemos garantir maior segurança sanitária a nossa família e, desta forma, a toda a sociedade.
Vejo muitas pessoas passeando com seus cães. Concordo que o animal deva sair, mas alguns cuidados devem fazer parte desta nova rotina. Até o momento (e tudo leva a crer) acredita-se que os animais domésticos não possam ser infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Até aí, tudo bem... mas temos que ter em mente que eles podem ser importantes “carreadores” deste novo Coronavírus. Fiquei observando o comportamento de alguns cães durante o passeio... infelizmente, eles tocam em tudo pelo caminho, e não só com as patas; eles se esfregam em postes, paredes, árvores e, até mesmo, pelo chão... e, muitas vezes, seu tutor sequer se dá conta disto. A oleosidade natural e a umidade dos pelo podem preservar o vírus por muito tempo, horas ou dias (nada ainda está totalmente determinado), portanto, chegar em casa e limpar as patinhas é superficial demais. E os acessórios, estão higienizando? Coleiras, peitorais e guias, tudo tem que ser higienizado... Para estes casos existem os produtos específicos chamados “Banho a Seco” que podem ajudar muito a higienizar o animal; basta prestar atenção em sua composição, pois nem todos são de boa qualidade (eu indico o BelloKão, porque conheço, e sei da seriedade da marca). Banhos também terão que ser realizados, de preferência, em casa ou por profissionais que “não acumulem animais”, ou seja, um banho e tosa onde circulam muitas pessoas e animais, pode representar, sim, um risco. O uso de desinfetantes para higienização de acessórios e ambiente, neste momento, é muito importante. Os desinfetantes à base de Amônia Quaternária são muito eficazes e seguros. Vet+20 é o produto com maior concentração do mercado pet, com 25,7%, muito mais seguro em sua diluição que os produtos concorrentes.
Em relação aos últimos pronunciamentos de nosso presidente, nem vale a pena perder tempo, foi infeliz e extremamente infantil.
Thomas Pietschmann, um virologista molecular e pesquisador do Centro de Pesquisa de Infecção Experimental e Clínica (Twincore), em Hannover, Alemanha, se dedica ao estudo dos chamados vírus RNA , grupo do qual pertence o Sars-CoV-2, e alerta para o fato de que o principal aspecto deste vírus é que “as pessoas estão sendo confrontadas com ele pela primeira vez. A partir dos dados que temos da China, pode-se concluir que o vírus passou de um animal para um humano apenas uma vez e se espalhou a partir daí". Em outras palavras: diferente do que ocorre com a gripe, ou seja, com o vírus Influenza, onde quase todo mundo já teve contato em algum momento, nosso sistema imunológico não está preparado para um ataque deste coronavírus. Não é preciso entrar em pânico, obviamente, pois a realidade que vivemos atualmente é outra, infinitamente mais tecnológica e com infindáveis conhecimentos e recursos médico-hospitalares, mas não podemos, de forma alguma, esquecer das aulas de história, quando ainda éramos crianças e contavam-nos que a Gripe matara milhares de índios, ou até mesmo dizimara tribos inteiras. Não seremos dizimados, mas o índice de contágio é extremamente alto.
Ando vendo Fake News comparando H1N1 com a CoVID-19... Pois bem, em comparação com H1N1, onde temos um histórico de cerca de 18 mil mortes por ano, temos, de outro lado, a CoVID-19 com 19 mil em apenas 3 meses, apresentando uma progressão absurda, podendo-nos levar ao fim do ano com mais de 75 mil mortes. A diferença aqui é a capacidade de contágio. E, enquanto a CoVID-19 leva até 14 dias para começar a apresentar sintomas (com uma média de cinco dias), a gripe manifesta-se após mais ou menos quatro dias, com isto, a disseminação da CoVID-19 torna-se maior dentre os ainda assintomáticos. A taxa de letalidade da CoVID-19, até então, apresenta-se em torno de 2 a 3,4%. O influenza, por outro lado, apresenta de menos de 0,1 a 1% de óbito (sendo o maior percentual pertencente ao H1N1).
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terça-feira, 24 de março de 2020
CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19 - CONHEÇA ESTA NOVA AMEAÇA À SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL
CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19
CONHEÇA ESTA NOVA AMEAÇA À SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
O FANATISMO É DOENÇA SOCIAL DEGENERATIVA...
O fanatismo é doença social degenerativa...
Cada um na sua!
A liberdade é um caminho de escolha individual...
Expressar suas ideias, demonstrar suas vontades, evidenciar sua personalidade ou crenças ou um pensamento sobre algum fato é algo estressante neste mundo vazio de raciocínio e cheio dessa psicose, essa onda neuronal controladora pré-fabricada...
A preguiça de pensar, a plena aceitação desse controle subliminar, o acreditar cegamente a cada absurdo que surgia (e que surge), a negativa generalização de tudo o que não coincide com as suas crenças...
Oh, psicodemia desgraçada e recorrente! ...
o rancor cega e distorce...
e a realidade passa a ser espelho
que confunde direita à esquerda...
e você erra, ao apontar...
e o que vem de cima,
facilmente,
te esmaga...
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PREFIRO O ESQUECIMENTO
PREFIRO O ESQUECIMENTO
(Nasci em 11 de novembro de 1969... nunca gostei dessa história de aniversário. Festejar é meio contraditório... é meio como ficar feliz por perder algo...)
Antes de desejar-me algo, pare e reflita...
Se você acredita que sua religião é superior a qualquer outra crença, não me deseje nada.
Se você pensa que ateu é satanista (???), não me deseje nada.
Se você acredita que anarquia é bagunça, não me deseje nada. Ou, mesmo que pense, nesta sua ignorância ou falha cognitiva, que anarquismo é de esquerda (???), esqueça... não me deseje nada.
Se você defende bandeiras ou fronteiras em detrimento ao bem comum, não me deseje nada.
Se você defende que o uso desenfreado de transgênicos e agrotóxicos é para "matar a fome no mundo", não me deseje nada.
Se você acha que as veiculações em redes sociais são mais confiáveis que qualquer mídia jornalística, a pior que seja (no meu ou no seu conceito), não me deseje nada.
Se você compartilha fake news e fica bravo ao ser desmentido, além de estulto... esqueça... não me deseje nada.
Se você defende mentiras e falsidades a benefício de poucos, dos quais você sequer faz parte, não me deseje nada.
Se você acredita que não havia corrupção no regime militar, recomendo-lhe alguns livros... e aproveite, esqueça, não me deseje nada. Aliás, se acredita mais em postagens na internet que em livros, sinto muito, está com sérios problemas... não me deseje nada.
Se você acha, realmente, que ser vegano ou vegetariano, faz de você algum tipo de ser superior, não me deseje nada.
Se deixa-se levar por modismos, qualquer que seja, não me deseje nada.
Se você defende ou aceita qualquer tipo de censura, não me deseje nada.
Se deixa-se ser influenciado por qualquer campanha de marketing barato, não me deseje nada.
Se você ainda acredita que sua escolaridade, ou sua formação ou título ou cargo de merda, faz de você superior a qualquer outro e, principalmente, às pessoas "humildes", além de imbecil, você é um lixo! Faça-me um grande favor: não me deseje nada.
Se você costuma generalizar e denegrir a imagem de um grupo ou organização, por avaliação superficial de umas poucas pessoas e suas relações com este, ou mesmo se não consegue separar "pessoas" de "instituições", não me deseje nada.
Se você acredita, cegamente, em qualquer tipo de política, não me deseje nada.
Se você é incapaz de perceber o óbvio ululante, não me deseje nada.
Se você defende religião acima de preceitos humanitários, não me deseje nada.
Se você pensa que sua cor de pele ou "raça" (???), seu status social, sua "preferência sexual" ou qualquer outra merda individualista, faz de você algo melhor, superior ou mais correto que outros, não me deseje nada.
Se, por acaso, mesmo não se identificando com nada, ficou na dúvida ...
... não me deseje nada.
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
UM UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS E O ESCRAVO PASSIONAL
UM UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS E O ESCRAVO PASSIONAL
Deixamos de pensar, quando fomos dominados pela tecnologia.
O raciocínio foi suprimido pela automatização...
E parece bobagem saber se escreve-se com “x” ou “ch”, “mexer” ou “mecher”... afinal, o corretor cumpre sua função, e não damos importância...
Sabemos que é imprescindível tomarmos algumas decisões na vida, mas não nos damos conta de que estamos sendo direcionados, de que nosso inconsciente está sendo escravizado pela massiva quantidade de informações, tendenciosamente desenvolvidas para cumprirem suas funções: conduzir-nos e decidir por nós.
A história da humanidade jamais presenciou uma forma de escravidão tão tranquila, submissa, conivente pelo próprio escravo, passiva e servil.
O advento dos “smartphones” trouxe uma condição única de controle, tão fácil e tão imperceptível, que nós próprios entregamo-nos. Não ditamos os objetivos dos planos, mas damos - “de bandeja” - todas as diretrizes a serem tomadas para nosso próprio controle e domínio.
Cada postagem, cada clique, cada mensagem que postamos, é uma parcela de um perfil, automaticamente criado, que facilita o direcionamento, a criação e desenvolvimento de ações de domínio.
Não sejamos tolos de achar que isto é teoria de conspiração!
As “fake news” fazem parte disto. Governos estão sendo instaurados, baseados nestas ações.
Tudo gira fundamentado neste grande universo que cada um de nós carrega em nossas próprias mãos. E, no entanto, não temos real controle sobre ele.
É fácil perceber o quanto estamos sendo inconscientemente conduzidos, quando vemos, em redes sociais, uma mesma pessoa, em um momento declarando-se favorável à liberação da caça e, em outro, mostrando-se estarrecida com a matança cruel de uma onça...
Mentiras tornam-se “verdades”, tão rapidamente e de forma tão disseminada, que torna difícil ou até impossível de contestar, de corrigir...
"Cebolas espalhadas pela casa combatem doenças, o MST é uma organização criminosa, o quiabo combate a cinomose em cães ou uma atriz pornô internacional, em pose discretamente sensual, ganhou uma olimpíada de matemática e mora no nordeste brasileiro".
Simples assim!
Mentiras tão bem articuladas, planejadas e disseminadas que, mesmo após anos de desmentidas, continuam circulando e tornando-se “verdades”. Algumas são bobagens e outras, perigosas... e todas conduzem-nos à falta de raciocínio lógico ou de decisões conscientes.
Confia-se muito mais nas “fake news” que nos telejornais, mesmo sabendo que estes têm décadas de existência e uma equipe enorme e responsável para certificar a veracidade das informações... Estes podem errar, obviamente, e até mesmo “tendenciar” algumas informações a beneficio de alguns grupos, mas ainda assim, é mais confiável... e, aí, cabe o discernimento...
Muitos preferem acreditar nas postagens veiculadas nas redes sociais ou em suposições, em hipóteses empíricas, em "achismos", que em livros que retratam a história e que são reconhecidos no mundo todo.
Acreditam, tão cegamente, no "ilusionismo", naquilo que simplesmente vê sem qualquer análise do contexto – sem pensar –, que são facilmente conduzidos ao apoio daquele que escraviza.
"Qual quereis que vos solte, Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?"... "Solte Barrabás! Condene Jesus!", bradou o povo. Todos conhecem essa história, porém, vendo o que estamos vivenciando, passo a acreditar que nada entenderam disso tudo.
O que vemos é “meia dúzia” de pessoas sendo pagas para impactar, e uma multidão seguindo cegamente... e, assim, corre-se o risco de libertar os Barrabases de nossa era e tecer a coroa de espinhos para os nossos Cristos.
Sabemos que o pensamento consciente proporciona a capacidade de discernimento e solução de problemas e coloca-nos no controle de nossas vidas. Mas vivendo aprisionados em uma pequena tela, um mundo aberto em nossas mãos e que permite a outros conduzir-nos, é tão perigoso quanto dar-nos passivamente às correntes que detinham, sob domínio, os escravos, no início da história de nosso país.
Você pode estar se perguntando o que isso tem a ver com uma coluna pet. Posso responder, que tudo. Estamos vendo as pessoas sendo dominadas pelo modismo, de forma muito mais acentuada que em outras épocas. Gente confiando cegamente em postagens que se replicam de “site” a “site”, sem que sequer saibamos sua origem. Um moleque de 13 anos passando a ditar regras e sendo mais escutado e considerado que a opinião de um profissional...
Deixou-se de ouvir um profissional, com décadas de experiência, para seguir algum tutorial tolo e empírico ou um apanhado de "falsas verdades", colocando em risco a saúde de nossos animais e de nossas vidas.
Podemos pensar ou sermos conduzidos...
E cada um pode escolher o seu caminho...
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
PLASMADO PELAS ADVERSIDADES
Plasmado pelas adversidades
Mas nada é por acaso... Hoje sei...
Aquela fase da minha vida passou despercebida para muitos. Eu engolia minha angústia, ao acordar pela manhã. Havia um longo percurso a percorrer e ninguém o faria por mim.
E a vida sempre toma seu curso...
Minha “nulidade-religiosa” – eponímia que inventei para não ter que explicar a condição de ceticismo – não me impede de analisar e compreender a natureza humana. Também não me impede de ver a razão das coisas, quando estas, realmente, fazem sentido. Na verdade, não ter um compromisso com essa “base religiosa”, possibilita-me “ver o jogo, de fora”, analisar friamente, sem sofrer influência da afeição, da culpa, do medo ou da “ideia pré-formada”.
A crisálida do desespero é o caminho para a vida plena...
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
IMPERSONALIDADE
Impersonalidade
"Eu não tenho certeza, mas eu acho... Eu não sei o que falar, mas eu falo" (Titãs)
Este é o ser humano... e por isto veicula-se tantas fake news absurdas...
Não é pura cretinice, é demonstração de não ter opinião ou vontade própria, e uma enorme dificuldade em tomar suas próprias decisões...
É pura falta de personalidade... gente que se deixa convencer com facilidade, que concorda sempre com a opinião de pessoas que partilham de ideias semelhantes as suas ou daquilo que lhes convém, sem qualquer posicionamento crítico.
De pensar... é preguiça?
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sexta-feira, 16 de agosto de 2019
"CARAS COMO EU"
"CARAS COMO EU"
Alguém postou um vídeo em um grupo, em um certo aplicativo... uma reportagem que outros amigos, em outros grupos, já haviam postado... e que eu lembrei que já havia assistido há quase uma década...
Este não havia dizeres, só o vídeo... Mas eu havia recebido, dias antes, o mesmo, com dizeres direcionados, com positividade, ao governo atual... aquelas coisas chulas com bordõezinhos vergonhosos, do tipo: "golaço do presidente", "mito" ou outra jactância típica de uma isquemia cerebral momentânea (assim espero)...
Neste caso, só citei: "Esta reportagem foi por volta de 2010"... só isto, simples, informativo, nada mais... mas foi o bastante para inflamar o estopim reativo e desencadear a balbúrdia mental da irracionalidade egoica, muito comum por trás do escudo virtual a que o brasileiro, mais que qualquer outro povo, se apoderou e "tomou gosto" nos últimos anos...
"Não interessa..." veio feito pedras jogadas por um moleque mal-criado, em um cachorro de rua...
"Caras que nem você devia ir embora do Brasil", foi o que veio de imediato... obviamente, mandei-o à merda... imbecilidade tem limite!
Mas fico curioso... "caras que nem você"? Como assim? O que são caras como eu? Gente com discernimento entre certo e errado, que combate fake news e não aceita mentiras a benefício do que ou quem quer que seja? Gente com o mínimo de inteligência pra não ficar batendo "palminhas" ou ficar fazendo sinal de "arminha" com as mãos para toda e qualquer estupidez, a cada incivilidade, desferida feito estrume lançado pelo reto de uma vaca, galreado pelo presidente? Rapaz... começo a ficar lisonjeado... Caras como eu... Obrigado!
Essa burrice de ficar tagarelando coisas como: "torcendo contra", "protegendo o PT", "esquerdista"... Cara, pense por si! Livre-se desses chavões... isso é triste...
Caras como eu pouco se importam se o presidente é um "molusco", uma "anta" ou uma "besta"...
"Caras como eu" não estão "torcendo contra", estão exigindo atitudes e posturas condizentes a um chefe de estado, não a um moleque que passa o dia "defecando" suas irracionalidades em redes sociais, disseminando falsidades e balbuciando hipocrisias, e o pior: incitando seus sectários contra aqueles que pensam diferente ou não aceitam cegamente seus delírios.
Caras como eu não protegem partido político ou seus personagens... o fato de desmentir fake news ou postagens tendenciosas não faz de ninguém um partidário ou sequer indica lateralidade política, que aliás, caras como eu pensam ser de extrema estupidez lutar pela obstinação doentia de outros.
Caras como eu concordam com Orwell e sabem que a verdadeira mudança ou revolução só será efetiva quando nascer "de baixo", pela vontade real e pelos ideais do povo, e não imposta ou tendenciosamente dirigida de "cima", por um pequeno grupo, sectários psicóticos.
Caras como eu querem um mundo melhor...
Caras como eu esperam o mínimo de ética, sensatez e decoro daqueles que nos representam...
Caras como eu sabem que há uma diferença muito grande, distorcida por essa animosidade político-econômica, entre realidade socioeconômica e ganância mercadológica.
Caras como eu leem a Bíblia e, sem medo ou dogmas, leem LaVey... compreendemos a ambiguidade...
Caras como eu foram ler a Constituição Federal para compreender - em seu art. 194 - a "diferença" entre Seguridade e Previdência Social... e foram capazes de assumir e redimirem-se de um erro de interpretação...
Caras como eu não concordam que os fins justificam os meios... concordam, sim, com os escritos de Maquiavel no sentido de que o "vulgo" - o povo - "sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados".
Caras como eu acham ridículo e inaceitável, pelo motivo que for, um representante máximo de um país ir a público e bradar extasiadamente: "Eu ganhei porra!" (assim mesmo, sem vírgula)... sei lá, na hora até pensei: "Nossa, alguém deu uma ejaculada na cara do presidente... E ele gostou!" ... deve ter sido o Frota... há! há! há! ... e não deve ter ligado no dia seguinte, nenhuma mensagem, nem um emoji com coraçãozinhos, nada!... deve ser por isso que está sendo afastado do partido... há! há! há!...
Ah, meu caro...
Caras como eu...
terça-feira, 6 de agosto de 2019
ENTRE SANGUE E FARPAS
ENTRE SANGUE E FARPAS
Quando escrevo, eu rasgo palavras...
Na verdade, nunca compreendi, verdadeiramente, o que escrevo...
mas eu insisto no que digo!
Soar simplório é ingenuidade...
Não me importo com as mãos sujas de sangue.
Farpas penetram em minha mente...
por vezes falha...
por vezes mente...
por vezes...
sente...
e cala.
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AS PEQUENAS ATITUDES
AS PEQUENAS ATITUDES
“Foi difícil aprender que a gente tem que respeitar a realidade; e mais difícil foi aprender que ela não tem nenhum motivo para nos respeitar” (Eduardo Galeano).
Não canso de repetir que a falta de atitude em relação a coisas tão pequenas nos fará, algum dia, pecar por coisas maiores.
Dirigidos pelos insistentes discursos jornalísticos – ora tendenciosos, ora omissos da verdade – ou por mera “preguiça do pensar”, guiados pela opinião de alguns dos milhares de “especialistas” no assunto, reclamamos a todo instante do descaso e corrupção política, mas em contrapartida, nada fazemos para as coisas serem diferentes.
Que exemplo damos a nossos filhos, omitindo ou mantendo-nos omissos às coisas cotidianas, varrendo – “quando varremos!” – pequenas sujeiras “para debaixo do tapete”?
Vamos ser sinceros: será que não participaríamos das mesmas barbáries, se estivéssemos na mesma posição que nossos “tão respeitados” políticos? Se somos capazes de subornar um guarda, furar uma fila no banco ou, simplesmente, deixar de coletar, das calçadas, as fezes de nossos cães… duvido se não seríamos apenas mais uns, no meio da alcateia política.
Na verdade, falamos demais...
Às vezes, manter-se calado é uma grande virtude.
“O silêncio é o ouro dos pobres”, enfatizou Chaplin, com sua simples e modesta genialidade.
Todos adoram opinar… todo mundo opina, critica, acusa e, em pouco tempo... esquece…
As pessoas, em geral, apegam-se às notícias menos importantes à sociedade.
Não tenho muita opinião sobre essas pequenas fatalidades que vemos nos jornais... aliás, respeito a dor dos familiares, mas creio que esse martírio de informações saturadas beira à “banalidade das telenovelas jornalísticas”, e eu, com minha vida simples, nada tenho a ver com isso. Não quero saber de quem foi a culpa, quem jogou a menina da janela, se a bomba estourou antes ou depois de algum disparo de arma de fogo… É trágico? Claro que sim! Mas ninguém mais, além da justiça e daquelas poucas pessoas envolvidas, tem a ver com aquilo tudo.
Ninguém sabe o que se passa com sua própria vida, com seus familiares, em sua casa… mas o interesse pela vida alheia, a vontade utópica de estar envolvido, de alguma forma, com fatos que fogem à sua realidade, de quebrar a barreira da individualidade, da particularidade dos problemas de um terceiro, é um alarde popular.
Mas sei que isso é um fenômeno universal humano. Não é exclusividade de nós, brasileiros…
O ser humano é mesmo assim…
Agir de forma segura e prudente, antecipando-se a uma possível falha que possa causar acidente, não faz parte do cotidiano do povo brasileiro. Não temos vulcões, terremotos, maremotos, furacões ou qualquer outro fenômeno de maior gravidade, senão, seria nosso fim.
Sei que – infelizmente – somos assim: só tomamos atitude depois do pior ter acontecido. É quase um atestado de burrice, cultural do povo brasileiro. “A cultura da estupidez”.
Só passamos a usar o cinto de segurança, quando começamos a receber multas…
Prestem atenção no mal cheiro que exalam os bueiros no centro da cidade. O motivo são os dejetos lançados, de forma irregular, em tubulações de água pluvial.
Não interessa o bem-estar, a saúde, o meio ambiente ou sequer o bom senso. Somos, assim: irresponsáveis, corruptos, inescrupulosos e não estamos nem aí para os problemas que afetam toda uma sociedade. Contanto que, de alguma forma, individualmente, favoreça-nos... tudo certo!
Aquela velha mania, de esperar que os outros façam primeiro, ou de pensar: “ah, todo mundo faz”, “é só uma coisinha de nada”, “do que adianta eu me preocupar, ninguém respeita mesmo!”, é o problema de tudo que sofremos. É um problema de centenas de anos, herança de nossa colonização. Quem povoou as terras brasileiras veio atrás de riquezas, bem no estilo “custe-o-que-custar”, o mesmo estilo que vivemos até os dias de hoje. Não tinham cultura, educação ou o hábito da leitura, e não tinham outra opção de escolha.
O mesmo se faz, atualmente, com as raças dos cães: usa-se, como matrizes, os cães que atendam as necessidades de mercado: os mais dóceis, os que latem menos, os menores, os ainda menores… ou seja lá a mania que esteja na moda, “na onda” do momento, não importa a saúde e o bem-estar do animal.
Fala-se em meio ambiente, mas nada se faz, efetivamente, a favor.
Compra-se um papagaio ou uma tartaruga, sem registro... de forma ilegal, um animal oriundo do tráfico, porque custa mais barato; não importa se foi retirado de seu ambiente e transportado em fundo falso de mala ou dentro de tubos de PVC, enrolados em gaze, e com alto índice de mortalidade... pouco importa!
Assim somos nós: herança de um povo sem cultura, oportunista e sem qualquer escrúpulo.
E
o que fazemos para mudar essa situação?
Absolutamente
nada!
Nossos filhos estão aí, assistindo nossas atitudes, aprendendo nossos erros e manias (e não, infelizmente, “aprendendo com”).
Lamentavelmente,
estamos seguindo o mesmo caminho que nossos colonizadores... e
estaremos nele até que as pequenas atitudes façam a diferença.
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sexta-feira, 12 de julho de 2019
A GENIALIDADE
A GENIALIDADE
Estive pensando... refletindo sobre a genialidade...
Sabe, não sei bem ao certo como, mas antes de nascermos temos dois grandes caminhos a escolher... após estes, podem haver outros pequenos caminhos, moldagens da personificação humana...
Antes de concluir, vamos voltar ao ponto de partida desse grande - digamos - dilema: estive pensando em todas as pessoas que considero geniais, aquelas grandes personalidades que tanto admiro - às vivas, peço humildes desculpas; às que se "foram", reverencio - ... pois bem... os dois grandes caminhos são de escolha única e pessoal... parece que, infelizmente, você não pode tomar um caminho e, lá pelas tantas, decidir voltar para seguir pelo outro. É uma linha reta, sem volta.
Acredito que, se a nós, naquele instante, houver consciência, é um momento de grande hesitação...
Bonito ou Gênio?
Ou você virá ao mundo agradando a todos com sua fútil beleza física, sua conversinha suave e agradável - vazia, no entanto -, concordando com tudo e com todos, "dançando conforme a música", susceptível instrumental aos ardilosos... ou virá como farpa na mente dos estultos.
Aos padrões instituídos, firmados aos interesses da grande e preponderante máquina dogmática, ou você é "bonitinho"... ou você é "genial"(!) ...
E quando você é genial, beleza é transcendente, metafísica... epistêmica.
Por fim, o genial é belo por sua própria essência; a dicotomia absoluta, aversa à beleza fútil.
O genial é belo...
E este é o genial Wander Wildner...
A genialidade sempre é desprezada...
deixada de lado...
incomoda...
ameaça...