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# Capitalístico:
adj. (adjetivo)
Pertencente ou relativo ao capitalismo.
(capitalista+ico)
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(… escrito em 22/11/2007)
Eu prefiro não saber da sua origem;
E também não faz sentido,
Saber algo sobre sua família;
Nem mesmo para que time você torce…
Ou pra que diabos, tanto finge.
Não quero saber a real cor de seu cabelo,
Se a natureza lhe deu seu belo par de seios,
Se o vento sempre sopra a seu favor...
Ou se, ao tirar toda essa casca,
O interior que sobra é muito feio.
E que seja, como for...
Já banalizaram o amor,
Apunhalaram a moral,
Sexo é falta de pudor...
Relacionamento heterossexual...
Amar já é quase antinatural...
A moda fere, aniquila e mata,
A mídia rasga a cultura...
Sua voz, ela cala...
Pobres cabeças vazias!
Marionetes rumo ao calabouço,
Onde reina a insanidade
E o falso vive solto...
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Aldravia...
Uma composição poética minimalista, completa em ideia e incompleta em palavras, provocando diversas interpretações... uma espécie de subliminaridade que incita o leitor à divagação de pensamento...
Ando preocupado...
Ainda nem morri... mas minha mente anda jogada no Malebolge... rapaz, quanto peso nas palavras que me saem...
Vou ali ler "O Livro dos Abraços", de Galeano, antes que as cinzas me cubram... há! há! há!
Na verdade, não calculo o peso das palavras... Pesa-as quem as recebe... E fere, assusta, entristece... repele.
Falo flores e são ouvidas pedras...
As pessoas complicam.
Palavras são nada mais que palavras...
As letras não tem peso ou medida, não tem cor e não são quentes ou gélidas, não tem arestas, sequer pontas que nos ferem...
Palavra é combustível que queima em sua mente, que alimenta o entendimento à sua maneira... posso dizer-lhe palavras sutis e ofendê-lo, um elogio e magoá-lo, ou palavras rudes e tirar-lhe risos...
As palavras não têm peso... Sua mente, sim, designa-lhes o peso, teor... e até mesmo - e infelizmente - o significado que lhe convir...
Palavra é ácido na mente dos desatinados.
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"Después de lo que he vivido, prefiero olvidar".
Na vida, cumpro meu papel... tento pesquisar e alertar as pessoas...
Infelizmente, poucos prestam atenção...
Mas fazer o que, não é?
Assim é o ser humano.
E quem seria eu, afinal?
Por fim...
A intoxicação de cada um é livre, pessoal e intransferível...
Portanto...
Fiquem à vontade.
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