terça-feira, 7 de setembro de 2021

CONSCIÊNCIA ABLASTÊMICA

 


CONSCIÊNCIA ABLASTÊMICA


A independência de um país,

Que a utopia alimenta.

Podem chamar de nação!

Mesmo que real fosse,

Liberdade não reflete...

Lábaros que ostentas, inibem!

Fronteiras aprisionam,

Tudo o que representa.


Prisioneiros é o que somos

Não se sabe, nem porquê...

Escravos sofismados, 

Submissos conformados

Independência, de que?


Se ao lombo de um jumento

Arriado detrás da moita

Sem brado, sem pompa...

Sequer as mãos limpas!

Cólica e diarreia, suando frio...

Nenhum explendor...

A verdade, sorrateira, nos açoita...


Independência, desde quando?


De bandeira, um breve epítome

Estamos verde, é de raiva

Amarelo à luz do medo

Azul cianótico, a inalar fumaça

Branco? Só se for de fome!

Não há estrelas que avistemos

Senão, das pauladas que levamos

Na faixa não há ordem...

E desde quando há progresso?


Terra abençoada?

Jamais a alma lavada...

Celeiro do Mundo?

Um pesadelo profundo!


Os gorjeios estão roucos...

A riqueza que mata de fome, aos poucos...

Ablastêmica semente da lucidez

Ávida paixão de loucos!

Psicose egoísta e dualista...

O céu da verdade...

Agora é cinza!

...

..

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