CONSCIÊNCIA ABLASTÊMICA
A independência de um país,
Que a utopia alimenta.
Podem chamar de nação!
Mesmo que real fosse,
Liberdade não reflete...
Lábaros que ostentas, inibem!
Fronteiras aprisionam,
Tudo o que representa.
Prisioneiros é o que somos
Não se sabe, nem porquê...
Escravos sofismados,
Submissos conformados
Independência, de que?
Se ao lombo de um jumento
Arriado detrás da moita
Sem brado, sem pompa...
Sequer as mãos limpas!
Cólica e diarreia, suando frio...
Nenhum explendor...
A verdade, sorrateira, nos açoita...
Independência, desde quando?
De bandeira, um breve epítome
Estamos verde, é de raiva
Amarelo à luz do medo
Azul cianótico, a inalar fumaça
Branco? Só se for de fome!
Não há estrelas que avistemos
Senão, das pauladas que levamos
Na faixa não há ordem...
E desde quando há progresso?
Terra abençoada?
Jamais a alma lavada...
Celeiro do Mundo?
Um pesadelo profundo!
Os gorjeios estão roucos...
A riqueza que mata de fome, aos poucos...
Ablastêmica semente da lucidez
Ávida paixão de loucos!
Psicose egoísta e dualista...
O céu da verdade...
Agora é cinza!
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