UM BEIJO DE MEFISTÓFELES
O inimigo da luz, pérfido, sobrevoa
A escuridão que a mim chega em brumas
Iniciação...
As flores pairaram em minhas mãos
Seu sorriso ficou tão ferido
Ou não!
Tem uma espada cravada em meu coração
Sentimentos perdidos...
Em vão...
Sinto as verdades espalhadas por todo chão
Tantos amigos esquecidos
Então...
A morte permeia entre a solidão
Tanto tempo contido
E veneração...
Eu não ouço mais aquela bela canção
O silêncio enclausurado na mente
Desintegração...
Os sentidos esmagados pela escuridão
Succubus triste que me olha sentida
Autoavaliação...
Anjos, sentados, que me calam
Secam meu coração
E não há mais sentido, não...
Demônios, dançando, que me abraçam
E a morte disfarça...
Olhar fixo, pega em minha mão
Anjos sussurram em meus ouvidos
Mas não quero ouvir
Sentimentos feridos
As bruxas que me encaram de perto
E eu não posso ver
Mágoa cega e desolação
De tudo que já vi, qu'eu sei, ou vivi
Nunca mais vou poder falar
Por completo, perco a razão...
Não vejo mais as chamas queimarem os pecados
Não ouço os gritos dos desesperados
Não falo, para não acordar o medo...
Que habita em mim...
...
..
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário