sexta-feira, 26 de março de 2021

UM CIGARRO PARA TODOS!


Um cigarro para todos!


Fumaça de madeira... sinto o cheiro pela cidade, vez por outra...

Estamos passando por sérios problemas de saúde pública... e não é apenas por causa da pandemia... temos centenas de outros problemas...

A corrida do ouro vivida nos século XVII e XVIII, no Brasil Colônia, infelizmente, nunca cessou... e nunca deixamos de ser colônia... estamos sempre nessa "corrida do ouro" para favorecer uns poucos ou uma outra nação.

No Brasil, produz-se riqueza para outros e vive-se na escravidão, seja física, trabalhista, psíquica, cultural ou, simplesmente, egoica... a escravidão contemporânea não contempla correntes ou chibatas e não é exposta no pelourinho, ao arbítrio do senhor... a escravidão contemporânea conta com o consentimento do próprio escravo, sob o pretexto de uma liberdade fútil e irreal.

Essa desenfreada e interminável "corrida do ouro" hodierna queima de toda a vida para dar sustento à grande corrente escravagista que move a imensurável máquina da economia mundial. E queima, literalmente!

Enquanto muitos alertavam sobre a progressão nas queimadas na Amazônia ou no Pantanal, outros muitos acusavam ser apenas politicagem... e quanta fumaça chegou em nossas cidades... e tudo para favorecer o grande mercado... a economia que nos torna escravos de nós mesmos.

A fumaça é tóxica para a nação, é tóxica para nossa liberdade, e é tóxica para nossa saúde...

Todos sabem que a queima libera dióxido e monóxido de carbono, que contribuem para o efeito estufa e que, para a saúde, podem representar sérios desconfortos, causando cefaleia (dor de cabeça), vertigens e sensações similares aos da gripe (psicologicamente, nada bom nestes tempos de pandemia), mas em exposição frequente, podem até conduzir a uma toxicidade grave no sistema nervoso central e coração.

E não podemos menosprezar outros gases e substâncias, como o metano, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, os fenóis, etc, que também são produzidos em quantidades muito grande e apresentam alta toxicidade.

Além disso, a queima libera os HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e seus derivados, que são contaminantes de extrema importância para o ambiente, pois são de difícil degradação e causam malefícios à saúde de seres humanos e de outros organismosHPAs são substâncias lipofílicas (solúveis em gordura) e podem ser absorvidos pela pele, por ingestão ou pela inalação, espalhando-se, rapidamente, por todo o organismo. O benzopireno, um dos HPAs, é um agente carcinogênico e mutagênico, ou seja, capaz de interferir no DNA e alterar a reprodução celular.

Podemos fumar alguns cigarros... ou respirar bem fundo o ar, em alguns pontos da cidade... o efeito... é o mesmo...

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Fumaça


segunda-feira, 22 de março de 2021

IMPETUOSO ÊXTASE


IMPETUOSO ÊXTASE


A paixão é completamente cega,

aparentemente surda

e temporariamente muda.


A paixão é nuvem escura,

que enevoa sua mente

e desola a alma.


A paixão esmaga seus sentidos,

é morte lenta e certa;

uma lança atravessada em seu peito.


A paixão é escuridão total dos sentidos,

sentimentos rasgados, feridos...

asas negras abertas sobre seu coração.


A paixão é fogo ardendo em sua lucidez,

um balde d'água fria na sua razão...

é mentira, ludíbrio e ilusão.


A paixão cega...

a paixão ensurdece...

e cala.

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A Paixão


UM BEIJO DE MEFISTÓFELES


UM BEIJO DE MEFISTÓFELES


O inimigo da luz, pérfido, sobrevoa

A escuridão que a mim chega em brumas

Iniciação...


As flores pairaram em minhas mãos

Seu sorriso ficou tão ferido

Ou não!


Tem uma espada cravada em meu coração

Sentimentos perdidos...

Em vão...


Sinto as verdades espalhadas por todo chão

Tantos amigos esquecidos

Então...


A morte permeia entre a solidão

Tanto tempo contido

E veneração...


Eu não ouço mais aquela bela canção

O silêncio enclausurado na mente

Desintegração...


Os sentidos esmagados pela escuridão

Succubus triste que me olha sentida

Autoavaliação...


Anjos, sentados, que me calam

Secam meu coração

E não há mais sentido, não...


Demônios, dançando, que me abraçam

E a morte disfarça...

Olhar fixo, pega em minha mão


Anjos sussurram em meus ouvidos

Mas não quero ouvir

Sentimentos feridos


As bruxas que me encaram de perto

E eu não posso ver

Mágoa cega e desolação


De tudo que já vi, qu'eu sei, ou vivi

Nunca mais vou poder falar

Por completo, perco a razão...


Não vejo mais as chamas queimarem os pecados

Não ouço os gritos dos desesperados

Não falo, para não acordar o medo...


Que habita em mim...

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o medo habita em mim


quinta-feira, 18 de março de 2021

OS COVARDES CULPAM OS MORTOS

(Texto publicado no Jornal Folha do Sudoeste, em 02/04/21) ...

(Quem tem Pet, tem vida...
Vez por outra, uso desta coluna – destinada às informações sobre animais – para trazer informações relevantes sobre saúde pública, política... ou, simplesmente, demonstrar minha angústia ou insatisfação com o momento em que vivemos... e, mais uma vez, assim o faço...
Estamos sendo inundados de mentiras! Prestes a sermos assolados, por completo, por interesses de outros... subjugados por sermos, completamente, pacatos... e não podemos, simplesmente, viver assim...)

Os covardes culpam os mortos


"Que tá uma bosta, tá uma bosta... e põe bosta nisso!" Mas de quem é a culpa?

Acostumamo-nos a transferir as culpas... e erramos... quase sempre...

Na verdade, não culpo governo algum, de esfera alguma... alguém pode até incentivar, induzir ou influenciar um certo grupo de pessoas... e até enganar! Mas somos nós que decidimos! Portanto, não podemos, por mais fácil e confortável que seja, simplesmente redimirmo-nos da culpa e repassá-la a outros.

Culpados somos nós, o povo... que menospreza a doença, que não se cuida e não se importa, realmente, com o próximo. Que pensa que Cloroquina ou Ivermectina, ou qualquer outra droga da moda, vai salvar-nos de cair em um leito de hospital; que acha que é tudo frescura e que máscara é totalmente inútil. Que cisma que um está contra o outro, quando na verdade ninguém sabe que rumo tomar (decidir, nestes casos, não é nada fácil... criticar, sim... e é inútil!)...

Culpados somos nós que olhamos apenas para nosso umbigo e desdenhamos as necessidades do próximo.

Culpados somos nós que, mesmo com todos os sintomas, saímos às ruas, porque nosso teste apresentou resultado "Não Detectado", que pra nós, que não temos a mínima noção de interpretação, é o mesmo que "Negativo". E não é! “Não detectado” só significa que não encontraram; não diz que você não tem e muito menos diz que você pode sair por aí, colocando a vida de outros em risco!

Culpados somos nós que, apenas dez dias após o início de sintomas, suspeitos da doença, fomos à praia e lotamos bares e lanchonetes... que não respeitamos a distância mínima entre pessoas, em uma fila; que entramos em um supermercado, com a família toda, como se fosse um passeio de fim de semana...

Culpados somos nós que acreditamos em todas as mentiras absurdas e as veiculamos, mesmo quando já até sabíamos que eram mentiras...

Culpados somos nós... porque deixamos de pensar... deixamo-nos à mercê da vontade de terceiros...

Culpados somos nós que não lemos uma só palavra, além do enunciado de um artigo, ou que crucificamos um ou outro meio ou canal de comunicação ou mídia jornalística... uma rede de televisão ou jornal qualquer... sem pensar! Somente porque um grupo de pessoas, que sequer conhecemos ou sabemos de seus princípios e anseios, gritou em meio ao povo o velho "libertem Barrabás!" ou "crucifiquem Jesus!"...

Culpados somos nós, que estamos sempre à espera de um milagre... de uma cura fácil...

Deixamo-nos enganar e aplaudimos! E de pé! E carregamos nosso verdadeiro inimigo nas costas, iludidos pela espera ou pela chegada de um salvador, de um novo Messias...

A redenção não vem de graça! Não podemos ficar nessa inércia, frente às chamas, e esperar pela chegada de alguém que vá trazer um balde d'água milagroso! É piegas... ingênuo!

É, verdadeiramente, ridículo!

Queremos achar um culpado pra tudo!

Os culpados?

Somos nós...


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Culpado


segunda-feira, 15 de março de 2021

OS SÁBIOS SABIAM?

 ... Quando damos voz aos tolos, 

quando aplaudimos os cretinos 

ou exaltamos os hipócritas, 

aviltamos o real sentido da razão...

A vida não pode continuar sendo

este pesadelo!

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Voz os tolos


VAZIO?

... o espaço vazio está no tempo...
e não, na mente...
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Pensar

 

PONDERAÇÕES EM UM MUNDO CÃO

Ponderações em um mundo cão


É muito difícil pensar em meio a uma horda catatônica.

É muito difícil pensar em meio a um pesadelo interminável.

É muito difícil pensar, quando se está na contramão do grande erro a que chamam "normal".

Pensar é tão fácil, mas ao mesmo tempo tão complexo e complicado, que a maioria das pessoas prefere aceitar como certo o pensamento dos outros... e, cegamente, seguem-no.

Pensar é uma arte indelével.

Pensar não é divagar, é lutar contra isto.

É tão difícil pensar e agir de acordo ao seu juízo, em meio a tanta inconsciência, que cansa...

Suas proposições são sempre atropeladas pela ignorância daqueles que, inconscientemente e inadvertidamente, seguem a trilha dos desatinados.

Andar na contramão do "normal" é um acerto, mas não é nada fácil.

Quem não pensa ofende-se com uma só palavra.

Quem não pensa é refém do que dita a moda...

Quem não pensa brada por liberdade, enquanto abraça o ideal de seu opressor.

Quem não pensa tem seus direitos usurpados, com seu consentimento.

Quem não pensa imagina estar no caminho certo, pois segue seus iguais.

Quem não pensa balbucia palavras tão desconexas, que agrada seus congêneres, da mesma forma que é deleitado pelos disparates que deles recebe.

Quem não pensa, aos poucos, perece por dentro.

Pensa, aquele que ouve a si mesmo.

Pensa, aquele que percebe e tem a certeza de que o "normal" não é o certo.

Pensar é organizar os devaneios e tentar dar-lhes um sentido lógico... ou desprezá-los, quando da verdade distanciam.

Pensar é manter-se acordado, diante este mundo dormente.

Pensar é tão somente...


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Pensar


terça-feira, 9 de março de 2021

INTOXIQUE-SE


Intoxique-se

Olha, na boa... cada um ingere o que bem entender. Simplesmente faço minha parte, na tentativa de alertar, ao menos os amigos, sobre os riscos que nos trazem certas drogas...

Crescemos ouvindo: "a diferença entre remédio e veneno é só a dose"... e eu digo mais: a diferença entre remédio e veneno está na relação entre "fazer-nos o bem e trazer-nos o mal"... E isso não é de hoje pra agora... alguns anos nos esperam...

Mas... sei lá... de um tempo pra cá, perdeu-se a lógica, perdeu-se a consciência, até... 

Cansei, de verdade...

Tá, tudo bem... cada um acredita no que quer... e, por fim, por mim, tudo certo, afinal a intoxicação de cada um é livre, pessoal e intransferível.

Cloroquine-se...

Ivermectine-se...

Nitazoxanide-se...

E.. F#&@-se!

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Fanatismo