VEJO PAIXÃO E NÃO
RAZÃO
Lamento, mas seus
ideais estão andando em círculo... no limbo da razão...
Isso não tem muito a
ver com votar… tem a ver com questões éticas, morais, com a
percepção de um erro que não fora definido nas urnas,
principalmente em um segundo turno, no dia em que tivera que tomar
uma decisão entre A ou B...
A candidatura deste
vermezinho inapto que nos preside teve início muito antes (não, eu
não respeito a quem não respeita a mim e a meu próximo)... lá por
volta de 2015, no início do processo de impeachment... Ali começou
essa psicose que vemos hoje... ali começou essa balbúrdia, digna de
torcida de futebol, um verdadeiro hooliganismo... diga-se de
passagem, de bem pouca circunspecção... ou de nenhuma sensatez...
Levado a ritmo de
brincadeira – coisa inaceitável no âmbito político, onde uma
brincadeirinha, aparentemente infantil, pode trazer-nos sérias
consequências... que é o que vemos hoje, pois, com quase certeza, teremos 16 anos deste
achatamento da cultura brasileira, 16 anos de desprezo popular –
esta panaceia vergonhosa colocou o país na chafurda política
mundial.
Votar é obrigatório,
uma escolha que – sob pressão – temos que tomar... (ou não! Mas
não vem, agora, ao caso...) Proteger o indefensável é estupidez.
E não, não estou
“torcendo contra”... somente enxergo esta ululante obviedade, tão
às claras, esfregada na cara, fedorenta feito merda de cachorro
pisada na calçada. Assim como, de outro lado, enxergo essa doentia
paixão, a psicose, digna de “mulher de bandido”, que o protege,
mesmo após vários e seguidos hematomas.
“Votar é um dever
cívico” – apesar d'eu discordar plenamente, mas se é
obrigatório... –... mas votar é uma escolha a ser feita; muitas
vezes, sob pressão e influência de diversos meios... e, sim, você
pode ser enganado... todos – de uma certa forma – podem ser
enganados... não deve haver vergonha nisto... vergonha deve-se ter da idolatria.
Certa vez, escrevi um
certo trocadilho, uma adnominação oportuna, que Política era a
“Lise do Povo”... cada vez mais, convenço-me disto ser
verdade...
Votar pode até ser um
ato social-participativo... mas pode ser um desastre social,
também...
Você pode votar em
quem quiser... não precisa dar satisfação a ninguém...
afinal, o voto é individual e secreto... mas não é por isso, que
precise adotar o político e levar todos os seus problemas (os dele!)
para a sua vida (a sua!)... da mesma forma, não precisa colocar-se a
sua frente, feito escudo, a fim de justificar um erro de escolha...
Vá às urnas e vote,
anule, ou abstenha-se... esta é uma escolha que não diz respeito
a mais ninguém... e somente julga, o “teleguiado”, o alheado, o
mesmo que acredita em tantas mentiras, que fez das Fake News sua
verdade absoluta; o mesmo que concorda com tudo dito pelo Dr. Enéas,
menos quando ele disse que anularia o voto (ou votaria em branco),
sempre que discordasse de ambos os lados; o mesmo que acredita que
quem não vota não tem direitos, não pode exigir... Meu amigo, este
é de total inépcia, caso perdido. Eu posso anular meu voto, posso
abster-me, e continuarei com todos os meus direitos... e posso
exigir, criticar, cobrar... nada muda... o resto são preceitos
ideológicos de dominação, uma total subjugação de sua real
essência.
Portanto, isso não tem
nada a ver com ter votado em... tem a ver com moral, caráter, com
ética e respeito... portanto, deixe de ser manipulado e sente-se ao
lado do povo. Este deve ser o seu lado... o outro, é de A ou de B... ou
de A e B... ou de algo maior que controla tanto A, como B... e não
merecem seu suor, seu sangue ou suas lágrimas.
É só minha opinião...
Mas acredito ser o mais sensato...
Vejo de tudo, vejo
paixão cega e doentia...
Vejo disputa
despropositada...
Vejo disparate... e não
razão.
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