CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19
A VISÃO MICRO
CORONAVÍRUS – SARS-COV-2 / COVID-19
A VISÃO MICRO
Continuam circulando Fake News ou publicações equivocadas sobre o Coronavírus. Por incrível que possa parecer, mesmo vindas de Médicos, Veterinários ou outros profissionais de saúde, muitas destas postagens contém equívocos que, por muitas vezes, podem colocar vidas em risco.
Vamos pensar em alguns detalhes... em primeiro lugar o Vírus mede aproximadamente 100nm (nanômetro), ou seja, em apenas 1 milímetro de superfície poderíamos encontrar cerca de 10 mil unidades virais. A razão pela qual se acredita que o vírus seria inativado em uma superfície absorvente, como papéis e tecidos, seria o rápido processo de desidratação da unidade viral. Pois bem... temos aí um detalhe que estão deixando escapar... é um paradigma científico. Eu chamo este parâmetro de Visão Macro e Visão Micro. Quando você ouve que o coronavírus “morre em apenas 40 minutos”, ou mesmo “6 horas”, ao cair em um papel ou roupa, temos aí uma Visão Macro... e isto não nos serve como padrão. Se realmente queremos proteção, temos que ter uma Visão Micro. No papel ou roupa, ou outro objeto que classificam como absorvente e que mataria o vírus rapidamente, temos estampas, peças metálicas e outros adereços que podem conter milhões ou bilhões de unidades virais (lembrem-se: 1mm... 10 mil vírus). Até mesmo algumas fibras de tecidos podem conter estruturas não absorventes. Esta é a Visão Micro e é este o padrão que devemos seguir, se realmente queremos estar livres do vírus.
Se tratarmos esta possível contaminação com Visão Micro, ou seja, atentarmo-nos aos pequenos detalhes, poderemos garantir maior segurança sanitária a nossa família e, desta forma, a toda a sociedade.
Vejo muitas pessoas passeando com seus cães. Concordo que o animal deva sair, mas alguns cuidados devem fazer parte desta nova rotina. Até o momento (e tudo leva a crer) acredita-se que os animais domésticos não possam ser infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Até aí, tudo bem... mas temos que ter em mente que eles podem ser importantes “carreadores” deste novo Coronavírus. Fiquei observando o comportamento de alguns cães durante o passeio... infelizmente, eles tocam em tudo pelo caminho, e não só com as patas; eles se esfregam em postes, paredes, árvores e, até mesmo, pelo chão... e, muitas vezes, seu tutor sequer se dá conta disto. A oleosidade natural e a umidade dos pelo podem preservar o vírus por muito tempo, horas ou dias (nada ainda está totalmente determinado), portanto, chegar em casa e limpar as patinhas é superficial demais. E os acessórios, estão higienizando? Coleiras, peitorais e guias, tudo tem que ser higienizado... Para estes casos existem os produtos específicos chamados “Banho a Seco” que podem ajudar muito a higienizar o animal; basta prestar atenção em sua composição, pois nem todos são de boa qualidade (eu indico o BelloKão, porque conheço, e sei da seriedade da marca). Banhos também terão que ser realizados, de preferência, em casa ou por profissionais que “não acumulem animais”, ou seja, um banho e tosa onde circulam muitas pessoas e animais, pode representar, sim, um risco. O uso de desinfetantes para higienização de acessórios e ambiente, neste momento, é muito importante. Os desinfetantes à base de Amônia Quaternária são muito eficazes e seguros. Vet+20 é o produto com maior concentração do mercado pet, com 25,7%, muito mais seguro em sua diluição que os produtos concorrentes.
Em relação aos últimos pronunciamentos de nosso presidente, nem vale a pena perder tempo, foi infeliz e extremamente infantil.
Thomas Pietschmann, um virologista molecular e pesquisador do Centro de Pesquisa de Infecção Experimental e Clínica (Twincore), em Hannover, Alemanha, se dedica ao estudo dos chamados vírus RNA , grupo do qual pertence o Sars-CoV-2, e alerta para o fato de que o principal aspecto deste vírus é que “as pessoas estão sendo confrontadas com ele pela primeira vez. A partir dos dados que temos da China, pode-se concluir que o vírus passou de um animal para um humano apenas uma vez e se espalhou a partir daí". Em outras palavras: diferente do que ocorre com a gripe, ou seja, com o vírus Influenza, onde quase todo mundo já teve contato em algum momento, nosso sistema imunológico não está preparado para um ataque deste coronavírus. Não é preciso entrar em pânico, obviamente, pois a realidade que vivemos atualmente é outra, infinitamente mais tecnológica e com infindáveis conhecimentos e recursos médico-hospitalares, mas não podemos, de forma alguma, esquecer das aulas de história, quando ainda éramos crianças e contavam-nos que a Gripe matara milhares de índios, ou até mesmo dizimara tribos inteiras. Não seremos dizimados, mas o índice de contágio é extremamente alto.
Ando vendo Fake News comparando H1N1 com a CoVID-19... Pois bem, em comparação com H1N1, onde temos um histórico de cerca de 18 mil mortes por ano, temos, de outro lado, a CoVID-19 com 19 mil em apenas 3 meses, apresentando uma progressão absurda, podendo-nos levar ao fim do ano com mais de 75 mil mortes. A diferença aqui é a capacidade de contágio. E, enquanto a CoVID-19 leva até 14 dias para começar a apresentar sintomas (com uma média de cinco dias), a gripe manifesta-se após mais ou menos quatro dias, com isto, a disseminação da CoVID-19 torna-se maior dentre os ainda assintomáticos. A taxa de letalidade da CoVID-19, até então, apresenta-se em torno de 2 a 3,4%. O influenza, por outro lado, apresenta de menos de 0,1 a 1% de óbito (sendo o maior percentual pertencente ao H1N1).
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