sexta-feira, 12 de julho de 2019

A GENIALIDADE


A GENIALIDADE 


* Dedicado a Wander Wildner 


Estive pensando... refletindo sobre a genialidade...

Sabe, não sei bem ao certo como, mas antes de nascermos temos dois grandes caminhos a escolher... após estes, podem haver outros pequenos caminhos, moldagens da personificação humana...

Antes de concluir, vamos voltar ao ponto de partida desse grande - digamos - dilema: estive pensando em todas as pessoas que considero geniais, aquelas grandes personalidades que tanto admiro - às vivas, peço humildes desculpas; às que se "foram", reverencio - ... pois bem... os dois grandes caminhos são de escolha única e pessoal... parece que, infelizmente, você não pode tomar um caminho e, lá pelas tantas, decidir voltar para seguir pelo outro. É uma linha reta, sem volta.

Acredito que, se a nós, naquele instante, houver consciência, é um momento de grande hesitação...

Bonito ou Gênio?

Ou você virá ao mundo agradando a todos com sua fútil beleza física, sua conversinha suave e agradável - vazia, no entanto -, concordando com tudo e com todos, "dançando conforme a música", susceptível instrumental aos ardilosos... ou virá como farpa na mente dos estultos.

Aos padrões instituídos, firmados aos interesses da grande e preponderante máquina dogmática, ou você é "bonitinho"... ou você é "genial"(!) ...

E quando você é genial, beleza é transcendente, metafísica... epistêmica.

Por fim, o genial é belo por sua própria essência; a dicotomia absoluta, aversa à beleza fútil.

O genial é belo...

E este é o genial Wander Wildner... 

A genialidade sempre é desprezada...

deixada de lado...

incomoda... 

ameaça...


(Texto escrito após assistir a um vídeo de Wildner, sobre a felicidade)


...
..
.