A GENIALIDADE
Estive pensando... refletindo sobre a genialidade...
Sabe, não sei bem ao certo como, mas antes de nascermos temos dois grandes caminhos a escolher... após estes, podem haver outros pequenos caminhos, moldagens da personificação humana...
Antes de concluir, vamos voltar ao ponto de partida desse grande - digamos - dilema: estive pensando em todas as pessoas que considero geniais, aquelas grandes personalidades que tanto admiro - às vivas, peço humildes desculpas; às que se "foram", reverencio - ... pois bem... os dois grandes caminhos são de escolha única e pessoal... parece que, infelizmente, você não pode tomar um caminho e, lá pelas tantas, decidir voltar para seguir pelo outro. É uma linha reta, sem volta.
Acredito que, se a nós, naquele instante, houver consciência, é um momento de grande hesitação...
Bonito ou Gênio?
Ou você virá ao mundo agradando a todos com sua fútil beleza física, sua conversinha suave e agradável - vazia, no entanto -, concordando com tudo e com todos, "dançando conforme a música", susceptível instrumental aos ardilosos... ou virá como farpa na mente dos estultos.
Aos padrões instituídos, firmados aos interesses da grande e preponderante máquina dogmática, ou você é "bonitinho"... ou você é "genial"(!) ...
E quando você é genial, beleza é transcendente, metafísica... epistêmica.
Por fim, o genial é belo por sua própria essência; a dicotomia absoluta, aversa à beleza fútil.
O genial é belo...
E este é o genial Wander Wildner...
A genialidade sempre é desprezada...
deixada de lado...
incomoda...
ameaça...